Eh, gente! Quanto problema vem nos atormentando nesta semana.
Começamos mal, com o primeiro assassinato do ano. A vítima foi um jovem
empreendedor do Riacho Verde. Não o conhecia, mas ouvi muita gente falando bem
do “Galego”. Ele foi assassinado com um tiro na barriga quando tentava impedir
que um meliante pegasse a moto de uma amiga. Crime bárbaro. Violência
descabida. Até o momento, o elemento que praticou o crime não foi preso e
também não sabemos quem é. A polícia investiga o caso.
E por falar em caso,
dois problemas movimentaram a política. O embargo do matadouro pela Semace, na
semana passada, lançou resquícios nesta semana. Lá, o prédio é antigo, foi
construído em 1978, estava ultrapassado e não suportaria uma vistoria da Semace.
Não era novidade que acontecesse, mas ninguém esperava. Agora, vamos esperar
que o novo matadouro saia do papel, após mais de 500 dias de obra, sem entrar
no mérito da questão. Enquanto isso, os animais serão abatidos no Iguatu. Mas
veio também a apreensão de quatro veículos do transporte escolar após blitz
comandada pelo Ministério Público.
Tudo isso gerou também o que pode ser uma solução:
Há um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta entre a Prefeitura e o Ministério
Público que dá prazo de seis meses para solução destes problemas. As exigências
das leis que dormiam sob o beço da própria justiça e nos braços das nossas
autoridades acordam. Gritam por solução. Por cumprimento. Muitos podem até
reclamar. Mas elas sempre estiveram lá. Agora, como que desperta de um sono
profundo, inflamam a todos. Uns as recebem como golpe contra a situação
política. A situação política as recebem como problemas que têm que ser
resolvidos, mesmo não concordo em 100% do modus operandi com que chegaram. Mas, é
fato.
O Brasil tem mudado para melhor. Precisamos avançar. Também é certo que
haverá choques de realidade com mudanças radicais. Aquelas que não passam pelo
diálogo. E agora, para entrarmos bem no feriadão. A notícia é que o Dnit cobra
seus direitos sobre o trecho urbano da Transamazônica, exigindo que não exista
nenhuma construção nas distâncias de quarenta e cinco metros a partir do centro
da rodovia, tanto de um lado como para o outro. Se permanecer dessa forma,
todas as casas e prédios ao longo das avenidas Vicente Alves Costa e Neném
Marinheiro terão que ser demolidos. Estudam o caso de municipalizar o trecho.
Acho a solução mais viável por livrar dezenas de varzealegrenses de terrível
prejuízo. Agora, bem que podíamos cobrar do Dnit a construção dessa parte da
rodovia por fora da área urbana. Seria um contorno e eles teriam um trecho com
todos os critérios técnicos exigidos. Diante de tudo isso, gente. Vamos
comemorar! A lei chegou! Chegou?!