segunda-feira, 29 de julho de 2013

Fim de sequestros, latrocínios e roubos a banco: cidade comemora segurança

Dá pra imaginar no Brasil um lugar onde, há 1 ano, não são acontecem sequestro-relâmpago, roubo de carga, assalto a banco, a casas lotéricas, nem tentativa de latrocínio?
Felizmente isso está acontecendo em Brazlândia, cidade a 45 km de Brasília, no Distrito Federal.
Os crimes citados acima estão zerados, ou seja, não acontecem desde o ano passado!
E outros tipos de violência estão caindo!
Roubos a veículos diminuíram 46%: foram 14 casos este ano, contra 26 do ano passado.
Assaltos em vias caíram 14,3%: 54 casos este ano e 63 em 2012.
Homicídios culposos: redução de 33,3%, com 4 registros neste ano.
Mas como foi possível?
Segundo a polícia, a mudança veio deppis do "Programa Ação Pela Vida".
"Fizemos um trabalho forte de repressão ao uso de drogas e armas, que resultou em operações com saldo positivo. Boa parte desses crimes é ligada ao tráfico e uso de entorpecentes, e, quando diminuímos esses produtos nas ruas, diminuímos também os crimes", explica o comandante do 16º Batalhão da PM, coronel Marcilon Back.
Brazlândia é uma cidade pequena, que tem 455 km2 de área, 55 mil habitantes e um efetivo de 253 homens, lotados no 16º Batalhão.
Longe das drogas, dependentes e traficantes, a expectativa da polícia é derrubar ainda mais os números da violência na cidade nos próximos meses.
A pergunta q fica é por que a polícia não consegue fazer o mesmo nas outras cidades brasileiras? 
Senhores governantes, ficam aí a inciativa e o resultado para serem copiados: "forte de repressão ao uso de drogas e armas", ensinou o coronel Back.
Com informações da Agência Brasília.

Menina emociona a ONU e desafia o Talebã: Malala, 16 anos

No dia em que completou 16 anos, a paquistanesa Malala Yousafzai discursou diante de uma plateia de líderes e de jovens de todo o mundo, na ONU.
E emocionou a todos ao dizer: "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo".
O evento foi batizado como "Dia de Malala".
No discurso, a menina pediu que políticos ajam para garantir que todas as crianças exerçam o direito de ir à escola.
E disse que os extremistas temem os livros e as mulheres.
Inspiradas pela jovem que sobreviveu a um atentado no Talebã, meninas no norte do Paquistão têm voltado a frequentar escolas no país.
Professores locais dizem que durante o primeiro mês depois do ataque a Malala ─ que levou um tiro no rosto dentro de um ônibus escolar em 2012 ─ muitas famílias mantiveram suas filhas dentro de casa.
Depois do atentado, Malala foi levada para a Grã-Bretanha para receber tratamento médico.
Hoje, ela e sua família vivem em Birmingham, na Inglaterra.
Mas desde então, as matrículas voltaram a crescer, inspiradas pela recuperação da jovem e por seu ativismo pela educação.
O Paquistão, no entanto, ainda é um dos países com o número mais baixo de alfabetização e matrícula de meninas, segundo organizações de ajuda humanitária.
Em todo o mundo, um quarto de jovens mulheres não completaram a escola primária.

Com informações da BBC.

sábado, 27 de julho de 2013

Estrada de Ferro do Cedro


Nesta sexta-feira, 26, estive na cidade de Cedro, na companhia do amigo Evanildo. Naquela cidade fomos recepcionados pelo amigo, advogado e ex-vereador, Dr. Gildásio. Tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da história de Cedro, especialmente sobre os ferroviários.

A estrada de ferro foi, por muito tempo, sinônimo de progresso para o Cedro. Fui conhecer o “trem do Cedro”. A velha locomotiva precisa de cuidados, especialmente o vagão que guarda a história da estação ferroviária de lá. É uma rica história.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Várzea Alegre – Terra de extremos

Várzea Alegre é a terra dos extremos. Principalmente quando se trata de preços. Sai mais barato comprar um apartamento em uma área nobre de Fortaleza do que uma casa em Várzea Alegre. Aqui, uma casa simples não custa menos de oitenta mil reais. E se a residência for no centro da cidade, a pedida mínima é de um milhão de reais. Ouvi depoimento de um senhor que estava animado em comprar um terreno lá pras bandas do Chico, mas ficou pasmo com o preço. Ele disse que uma área de 7x20 estava custando dezessete mil reais. Mas, se o preço de um terreno ou casa é elevado, os aluguéis não ficam para trás. É tudo nas alturas. E falando em extremos, em nossa pequena Várzea Alegre, a frota de veículos que era de dois mil e quinhentos automóveis,em oito anos, passou para quatorze mil.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Varzealgrenses na JMJ 2013

Hoje pela manhã confirmamos com Elonmarcos Correia, que além de vereador é integrante dos movimentos católicos da cidade, que mais de dez pessoas da cidade de Várzea Alegre, a maioria jovens, estão no Rio de Janeiro para prestigiar a Jornada Mundial da Juventude, evento que conta com a presença do sucessor do trono de Pedro, o Papa Francisco. 

Um dos integrantes dessa comitiva é o padre José Mota Mendes, incansável defensor da doutrina da igreja na cidade de Várzea Alegre. Padre Mota tem 72 anos, dos quais 44 anos estão dedicados à igreja matriz de São Raimundo Nonato.

Vistoria da Coelce

Conforme noticiamos hoje, via Várzea Alegre.com, a Coelce estará iniciando nesta noite de terça-feira, 23, vistoria na iluminação pública da cidade com o objetivo de identificar pontos de luz queimados ou com defeitos. 

O objetivo é trocar as lâmpadas queimadas. É uma ótima notícia, pois há pontos na cidade onde a iluminação precisa urgentemente ser corrigida.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Varzealgrenses acompanham visita da Papa ao Brasil

O Papa Francisco Já está no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, evento católico que será realizado no Rio de Janeiro. 

Um grupo de Várzea Alegre está no Rio onde acompanha o evento – a cantora Carla Silva, Corrinha, Fabilene e Saionara Gonçalves, formadoras litúrgicas da paróquia de São Raimundo Nonato.

Passando férias no eixo Rio/São Paulo, onde visita familiares e amigos, o Padre José Mota Mendes, que é responsável pela igreja matriz de São Raimundo Nonato, se juntou ao grupo e participa da visita do Papa ao Brasil.
Padre Mota está hospedado na residência de José Gonçalves, na Rua Padre Junior , 120 em Copacabana. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Homicídios "migram" do Sudeste para o Norte e Nordeste

A situação de violência que assusta os cidadãos da nossa região vem desenhada no MAPA DA VIOLÊNCIA. Já vivíamos reprimidos pelo medo, e, essa sensação de insegurança só aumenta. E a pergunta é: Como o Estado nos dará o direito à segurança?

Esta é uma matéria da revista Isto é. Leia:

Em dez anos, a violência homicida no Brasil migrou do Sudeste para o Norte e o Nordeste. Enquanto os índices de São Paulo e Rio chegaram a cair 80%, capitais nordestinas bateram recordes de assassinatos. Entre os 5,6 mil municípios do País, 15 ultrapassaram a marca de 100 mortes por 100 mil habitantes, revela o Mapa da Violência 2013 - Homicídios e Juventude no Brasil, com base no DataSUS.

Em 2011, dez cidades do Nordeste e três do Norte atingiram a marca de mais de 100 homicídios por 100 mil habitantes - acima de 10 a taxa é considerada epidêmica. Em 2010, apenas Simões Filho, na Bahia, registrara esse índice.

A migração foi detectada por estudo preparado pelo sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz. A atração causada por novos polos econômicos e a abertura de novas fronteiras econômicas, somadas à falta de estrutura das regiões para lidar com a violência, permitiu a escalada das mortes onde antes se conhecia relativa tranquilidade.

O Mapa da Violência mostra que, na Bahia, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes cresceu 223,6%. Na Paraíba, 202,3%. No Rio Grande do Norte, 190,2%. Como em toda a violência no País, essa mudança também atinge principalmente os jovens. Em Alagoas, morrem 156, 4 jovens a cada 100 mil habitantes, quase oito vezes superior à de São Paulo.

A epidemia de assassinatos que atinge o Nordeste pode ser traduzida pelos números das capitais. Em 1999, Salvador era a área metropolitana mais tranquila do País. Em 12 anos, pulou para a 3.ª colocação - a taxa de homicídios passou de 7,9 por 100 mil para 69 por 100 mil. Maceió, a 1.ª do ranking hoje, com 111 assassinatos por 100 mil, era apenas a 14.ª há 12 anos.

Das oito cidades que compunham a lista das capitais mais violentas, apenas Vitória e Recife ainda continuam entre as primeiras. A capital do Espírito Santo caiu do 1.º para o 5.º lugar e Recife, da 2.ª para 4.ª posição. São Paulo, que era o 3.º lugar em 1999, hoje é a capital menos violenta do País.

A análise feita por Jacobo mostra que o eixo da violência acompanha seis tipos de alterações no perfil socioeconômico do País. A principal são os novos polos de desenvolvimento, que cresceram não apenas nas capitais do Norte e do Nordeste, mas no interior dos Estados. Entre 2003 e 2011, a violência aumentou 23,6%, enquanto nas capitais, caiu 20,9%, com a concentração maior nas cidades do Sul e Sudeste.

"A emergência desses novos polos de crescimento, atraindo investimentos e gerando emprego e renda, tornam-se também atrativos para a criminalidade por serem áreas onde os mecanismos da segurança são ainda precários ou incipientes, sem experiência histórica e aparelhamento para o enfrentamento das novas configurações da violência", diz o estudo.

Limites

As fronteiras são outro foco de violência. Uma das duas únicas cidades fora do Nordeste que alcançaram a média de mais de 100 homicídios por 100 mil habitantes é Guaíra, no Paraná, na fronteira com o Paraguai e divisa com Mato Grosso. Jacobo elenca o turismo predatório e as causas tradicionais como os fomentadores da violência, como a presença das organizações criminosas, do tráfico e das milícias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Começa a promoção de 10 anos da Casa & Cia

A Casa & Cia começa nesta semana a promoção que marca os dez anos de atividade da loja.

Iniciativa de um grupo formado por quatro pessoas – Auri, Chirlene, Íris e Marcos Filho, a empresa se destaca na atividade varejista de móveis e eletrodomésticos.

Aplicando como diferencial a atenção ao cliente, com produtos que vão do popular ao mais sofisticado, e praticando os melhores preços que se possa compor em cima de um produto para que o cliente saiba que tem condições de comprar, a Casa & Cia conseguiu solidez no mercado.


Fechado o ciclo de dez anos, a loja se prepara para estabelecer e cumprir novas metas.

Convidamos você a comprar em nossa loja e a concorrer nesta promoção de aniversários a R$ 2.000,00 em dinheiro. Serão dois sorteio de mil reais. Conheça nossos ofertas de aniversário visitando a nossa página na internet: www.casaeciava.com.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dilma entre vaias e aplausos

A presidente da República, Dilma Rousseff, abriu os cofres nesta quarta-feira, 10, quando recebeu os prefeitos na já conhecida “Marcha dos Prefeitos”.
Passando o pires, os prefeitos que estão no gogó com o volume de gastos municipais, ouviram da presidente que seriam repassados, como pacote emergencial, 3 bilhões para os municípios, parcelado em duas vezes. A primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014. Teve ainda o anúncio de abertura para o programa Minha Casa, Minha Vida.

A saúde também esteve na pauta de Dilma. Ela anunciou mais R$ 600 milhões por ano para o Piso de Atenção Básica (PAB) e ainda defendeu o uso dos royalties do petróleo para bancar mais serviços de saúde e de educação.
E os prefeitos ouviram tudo, mas queriam mais. Quando o assunto foi o aumento de repasse do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, Dilma fechou a torneira e saiu em silêncio. Os prefeitos reivindicavam aumento de 1% a 2% no repasse de recursos do Fundo.


E Dilma segue, como nos dias de protestos, dividida entre vaias e aplausos.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Corrida

Fui incentivado a participar da Corrida de Rua de Várzea Alegre, o primeiro evento do tipo na cidade. Embora prestando apoio incondicional ao evento, não me sobrou tempo para treinar. O evento é merecedor de todos os elogios. E é exatamente isto que a cidade comenta. Parabéns ao Dr. Flávio Cavalcante e a todos que participaram da corrida.

O Brasil tem metade dos médicos que precisa

No início do ano, uma pesquisa do Ipea realizada com 2.773 frequentadores do SUS, o Sistema Único de Saúde, indicou que o principal problema de 58% dos brasileiros que procuram atendimento na rede pública é a falta de médicos. Num País com cerca de 400 mil médicos formados, no qual pouco mais de 300 mil exercem a profissão, nada menos que 700 municípios – ou 15% do total – não possuem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, 3 mil candidatos a paciente disputam a atenção estatística de menos de um médico por pessoa – imagine por 30 segundos como pode ser a consulta dessas pessoas. Na segunda-feira 8, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff assinará uma medida provisória e três editais para tentar dar um basta a essa situação dramática em que está envolta a saúde pública do País. Trata-se da criação do programa Mais Hospitais, Mais Médicos. Embora inclua ampliação de bolsas de estudo para recém-formados e mudanças na prioridade para cursos de especialização, com foco nas necessidades próprias da população menos assistida, o ponto forte do programa envolve uma decisão política drástica – a de trazer milhares de médicos estrangeiros, da Espanha, de Portugal e de Cuba, para preencher 9,5 mil vagas em aberto nas regiões mais pobres do País.
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LEITOS DESASSISTIDOS
Em 15% dos municípios brasileiros não é possível
encontrar um único profissional de saúde
Na última semana, ISTOÉ teve acesso aos bastidores do plano que pode revolucionar o SUS. Numa medida destinada a responder aos protestos que entidades médicas organizaram nas últimas semanas pelo País, o governo decidiu organizar a entrada dos médicos estrangeiros em duas etapas. Numa primeira fase, irá reservar as vagas disponíveis para médicos brasileiros. Numa segunda fase, irá oferecer os postos remanescentes a estrangeiros interessados. Conforme apurou ISTOÉ, universidades e centros de pesquisa serão chamados a auxiliar no exame e na integração dos médicos de fora. Não é só. Numa operação guardada em absoluto sigilo, o Ministério da Defesa também foi acionado para elaborar um plano de deslocamento e apoio aos profissionais – estrangeiros ou não – que irão trabalhar na Amazônia e outros pontos remotos do País, onde as instalações militares costumam funcionar como único ponto de referência do Estado brasileiro – inclusive para questões de saúde. O apoio militar prevê ainda um período de treinamento básico de selva com 24 dias de duração.
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CARÊNCIA
Famílias e regiões mais pobres sofrem mais com a falta de médicos
Uma primeira experiência, ocorrida no início do ano, é ilustrativa do que deve acontecer. Em busca de médicos para 13 mil postos abertos em pontos remotos de 2,9 mil prefeituras do país, mas reservados exclusivamente a brasileiros, o Ministério da Saúde mal conseguiu preencher 3 mil vagas, ainda que oferecesse uma remuneração relativamente convidativa para recém-formados, no valor R$ 8 mil mensais, o equivalente a um profissional de desempenho regular em estágio médio da carreira. Essa dificuldade se explica por várias razões. Poucas pessoas nascidas e criadas nos bairros de classe média das grandes cidades do País, origem de boa parte dos médicos brasileiros, têm disposição de abandonar amigos, família e todo um ambiente cultural para se embrenhar numa região desconhecida e inóspita. Isso vale não só para médicos, engenheiros, advogados, mas também para jornalistas.
O motivo essencial, contudo, reside numa regra econômica que regula boa parte da atividade humana, inclusive aquela que define chances e oportunidades para profissionais de saúde – a lei da oferta e a procura. Em função da elevação da renda da população e também de uma demografia que transformou o envelhecimento numa realidade urgente, nos últimos dez anos assistiu-se a uma evolução curiosa no universo da saúde brasileira. Formou-se a demanda por 146 mil novos médicos, no Brasil inteiro, mas nossas universidades só conseguiram produzir dois terços dessa quantia, deixando um déficit de 54 mil doutores ao fim de uma década. Num sintoma desse processo, os vencimentos dos médicos brasileiros ocupam, hoje, o primeiro lugar na remuneração de profissionais liberais, superando engenheiros e mesmo advogados.
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Nos hospitais e nos órgãos públicos, há diversos relatos dramáticos que envolvem a dificuldade para se contratar médicos, mas poucos se comparam à situação enfrentada por Henrique Prata, gestor do Hospital do Câncer de Barretos, uma das mais respeitadas instituições do País na especialidade. Nem oferecendo um respeitável salário de R$ 30 mil para seis profissionais que seriam enviados a Porto Velho, em Rondônia, ele conseguiu os especialistas que procurava. Henrique Prata explica: “Há cerca de dois anos venho notando a falta de médicos no Brasil. Hoje, oferecemos salário inicial de R$ 18 mil por oito horas diárias de trabalho, mas não conseguimos gente para trabalhar. Está mais fácil achar ouro do que médico.”
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DIAGNÓSTICO
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha:
"Temos dois problemas. Faltam médicos
e muitos estão no lugar errado"
Num ambiente onde carências se multiplicam, as famílias e regiões mais pobres sofrem mais – o que torna razoável, do ponto de vista da população, trazer profissionais estrangeiros para compensar a diferença. Até porque emprego de profissionais estrangeiros é, na medicina de hoje, um recurso comum em vários países. Na Inglaterra, 37% dos médicos se formaram no Exterior. No Canadá, esse número chega a 22% e, na Austrália, a 17%. No Brasil, o índice atual é de 1,79%. Se considerarmos somente os países em processo de desenvolvimento e subdesenvolvidos, a média nacional de 1,8 médico por mil habitantes já é considerada uma média baixa. A Argentina registra 3,2, o México 2 e a Venezuela de Hugo Chávez 1,9. Se a comparação é feita com países desenvolvidos, a nossa média cai vertiginosamente. A Alemanha, por exemplo, possui 3,6 médicos por mil habitantes. Ou seja, o Brasil tem cerca de metade dos médicos que uma nação civilizada necessita. Independentemente da polêmica que envolve a vinda de médicos estrangeiros, o fato é que faltam profissionais de saúde no País. Como tantos problemas que o Brasil acumula ao longo de sua história, a desigualdade regional tem reflexos diretos na saúde das pessoas. Com 3,4 médicos por mil habitantes, o Distrito Federal e o Rio de Janeiro têm um padrão quase igual ao de países desenvolvidos. São Paulo (com 2,4) também tem uma boa colocação. Mas 22 Estados brasileiros estão abaixo da média nacional e, em alguns deles, vive-se uma condição especialmente dramática. No Maranhão, o número é 0,58 por mil. No Amapá é 0,76. No Pará, cujo índice é de 0,77, 20 cidades não têm um único médico e outras 30 têm apenas um. “Muitas pessoas acreditam que o Brasil até que tem um bom número de médicos e que o único problema é que eles estariam no lugar errado”, observa o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, que, como médico, passou boa parte da carreira no atendimento à população carente do Pará. “Temos os dois problemas. Faltam médicos e muitos estão no lugar errado.”
O empenho do governo com o projeto se explica por um conjunto de motivos compreensíveis. Um deles é a oportunidade. A crise europeia levou a cortes imensos no serviço público do Velho Mundo, jogando no desemprego profissionais de países que, como a Espanha, se interessam pela remuneração que o governo brasileiro pode pagar. Em Portugal, o movimento é duplo. Médicos portugueses se interessam por empregos fora do País, enquanto os estrangeiros, especialmente cubanos, se tornaram interessantes para o governo, pois são mais baratos.
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Com uma média altíssima de médicos por habitante (6,7 por mil), o governo de Havana tem uma longa experiência de exportação de seus profissionais, inclusive para o Brasil. Por autorização do ministro da Saúde José Serra, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, médicos cubanos foram autorizados a atender a população brasileira em vários pontos do País. Em 2005, quando a autorização de permanência dos cubanos no Estado de Tocantins se encerrou, uma parcela da população chegou a correr até o aeroporto para impedir que eles fossem embora. Em Niterói (RJ), sua presença chegou a ser apontada como um fator importante para a redução de filas nos hospitais públicos. O prestígio dos cubanos nasceu de um encontro que une o útil ao agradável. O País tem uma medicina voltada para o atendimento básico – aquele que resolve 80% dos problemas que chegam a um consultório –, embora seja menos avançado em áreas mais complexas. Do ponto de vista dos profissionais da Ilha, a vantagem também é econômica. O salário que recebem fora do País é compensador em relação aos vencimentos em Cuba e inclui uma poupança compulsória. Eles são autorizados a deixar seu País com a condição de embolsar metade dos vencimentos no Exterior – e só receber a outra parcela, acumulada numa conta especial, quando fazem a viagem de volta. Autor de um convênio que trocava petróleo por médicos, o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez construiu boa parte de sua popularidade com postos de saúde nas favelas de Caracas, administrados por profissionais cubanos. O efeito eleitoral óbvio da iniciativa não anulava o benefício real da população. No levantamento de uma década, encerrado em 2006, dados da Organização Mundial de Saúde registraram quedas importantes na mortalidade infantil da Venezuela. Os casos de morte por diarreia caíram de 83 para 30 por 100 mil crianças. Os de pneumonia foram reduzidos de 30 para 16 por 100 mil.
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Ferida em sua popularidade quando faltam 16 meses para a eleição presidencial, na qual perdeu a condição de concorrente imbatível, Dilma Rousseff enfrenta a necessidade de construir uma marca própria para tentar a reeleição, pois agora o eleitor vai julgar seu desempenho, e não mais o mandato de Lula, como em 2010. Com a economia em marcha lenta e várias armadilhas nacionais e internacionais no meio do caminho, o esforço para exibir um ambiente de melhora na área de saúde pode ajudar na reconstrução política da presidenta. Com um certo otimismo, analistas simpáticos ao governo chegam a sugerir que, se for bem-sucedido, o plano Mais Médicos pode servir como alavanca para Dilma num movimento semelhante ao que o Bolsa Família representou para a reeleição de Lula, um candidato que teve o governo alvejado pelas denúncias do mensalão em 2005, mas acabou vitorioso em 2006.
A experiência ensina, contudo, que nenhuma receita eleitoral pode funcionar se não trouxer melhorias verdadeiras aos diretamente interessados. Se o Bolsa Família colocou vários bens de primeira necessidade à mesa, o Mais Médicos terá de mostrar eficiência em sua área. E aí podem surgir problemas. O governo terá 90 dias para aprovar a Medida Provisória num Congresso ressabiado diante de determinadas iniciativas do Planalto – como o plebiscito – e vários episódios hostis. Embora nenhuma passeata recente tivesse exibido uma faixa pedindo mais médicos, o que seria até inusitado, a demanda por melhores serviços de saúde dá espaço à iniciativa do governo. Ainda assim, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se diz desconfiado. “Nossa ideia é dar respostas às demandas das ruas. Vamos avaliar quais são as exigências e o que pode ser feito. Não vamos desconversar e mudar o foco dessas demandas”, diz.
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REFORÇO MILITAR
O Exército foi acionado para elaborar um plano
de deslocamento e apoio aos médicos
Outra questão, até mais relevante, envolve a oposição das entidades médicas. Num esforço evidente para proteger o mercado de trabalho, elas têm combatido o programa onde podem. Foi por sua iniciativa que o governo de Tocantins, em 2005, foi obrigado a interromper o trabalho dos médicos cubanos. As associações médicas conseguiram uma sentença, na Justiça, que anulou o acordo a partir da constatação de que eles não haviam revalidado seu diploma no país e não poderiam exercer a profissão no Brasil. O mesmo argumento é colocado agora. Informados de que o governo brasileiro pretende aprovar – ou rejeitar – os candidatos a partir de seu histórico escolar e da faculdade que lhes deu o diploma, sem fazer o exame de revalidação, chamado Revalida, os médicos reagem. “A isenção da prova é um absurdo. Em vez de criar estrutura em hospitais e postos e de transformar a carreira médica em uma carreira de Estado, o governo inventou uma manobra política para fazer de conta que o problema do Brasil é a falta de médicos. Na verdade, a crise é de gestão, de dinheiro muito mal aplicado. Não faltam médicos, falta estrutura mínima para que eles trabalhem na rede pública”, diz o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Avila.
GASTOS EVITÁVEIS
Gasta-se muito no País com o tratamento das complicações de
doenças que deveriam 
ser controladas no atendimento básico de saúde,
mas não o são Em 2012, por exemplo, o governo gastou R$ 3,6 bilhões apenas
com o tratamento de complicações associadas ao sobrepeso e à obesidade.
Entre elas, diabetes tipo 2, diversos tipos de câncer (pâncreas, colorretal,
endométrio e mama) e doenças cardiovasculares
O Ministério da Saúde alega que, se aplicasse o Revalida, não poderia impedir os médicos estrangeiros de trabalhar em qualquer ponto do País – em vez de mantê-los, sob contrato de três anos, em pontos distantes do país. O debate, nessa questão, pode nunca terminar. É legítimo, como sugerem as entidades médicas, observar que o governo procura um atalho para não submeter os estrangeiros ao exame Revalida, duríssimo, que, em sua última versão, aprovou menos de 9% dos candidatos e, na penúltima, 12%. Mas também é legítimo procurar assistir imediatamente uma população que não tem direito a nenhum médico para zelar por sua saúde. Quem diz isso é Hans Kluge, diretor da Divisão dos Sistemas de Saúde Pública da Organização Mundial de Saúde. Entrevistado pela BBC Brasil, Kluge disse que a vinda de estrangeiros não é nenhuma opção milagrosa, mas pode ser útil a curto prazo.
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Embora os médicos sejam personagens centrais no sistema de saúde de um País, o debate sobre o atendimento tem um caráter político. Interessa a toda a população, que irá arcar com cada centavo do programa – orçado em R$ 7, 4 bilhões – com o dinheiro de seus impostos. Desse ângulo, como sabe qualquer pessoa que já sofreu um acidente de automóvel, um enfarto dentro de um avião ou enfrentou imprevistos semelhantes, ninguém pergunta pelo diploma de um médico que estiver por perto. Apenas agradece por sua presença única. São pessoas nessa situação que podem ser beneficiadas pelos médicos estrangeiros.
Com reportagem de Nathalia Ziemkiewicz 
Fonte: Isto é

O que ressoa lá?

Os Agentes Comunitários de Saúde de Várzea Alegre votaram nesta segunda-feira, 08, pelo reajuste do incentivo financeiro de 50%, proposto pela Prefeitura. Antes os vereadores debateram na Câmara que o aumento deveria ser de 70%, depois acordaram que seria de 60%, mas nesta segunda-feira, foram informados que os ACSs querem 50%. O acordo trata de verba do Ministério da Saúde, no valor de R$ 57.000,00 reais destinada aos ACSs.

A votação

71 ACSs assinaram aceitando os 50%, 09 assinaram reivindicando 60% e 13 não assinaram nenhum dos documentos, computando-se com isso, 93 ACSs.


A Câmara está de recesso, mas deve se reunir extraordinariamente para aprovar a matéria. E agora? Como ficam os debates no Legislativo sobre um assunto decidido pela maioria da classe? O que ressoa lá?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Resumão

Manifestação

Manifestantes em frente à Câmara Municipal
E aí, gente. Preciso dizer que achei nota 10 a manifestação feita por pouco mais de vinte jovens em nossa cidade. Apesar de mais de duas mil pessoas terem sido convidadas pelo Facebook, com mais de duzentas confirmações, os mais de vinte que foram às ruas representaram bem a nossa gente. E quem não foi? Certamente faltou objetivo, coragem...
Gosto dessa gente que mostra a cara. Que não se esconde por trás de máscaras, que fala abertamente o que deseja para si e para o seu semelhante. Parabéns! Foi boa!

Economia

Hélio - Tesoureiro da PMVA
A Prefeitura de Várzea Alegre dribla a crise e paga a folha de junho com antecipação de 50% do décimo terceiro salário. Essa é também uma excelente notícia, não apenas para os servidores, mas também para a economia da cidade, já que circulará, nada menos do que R$ 2.501,678,37 (Dois milhões, quinhentos e um mil, seiscentos e setenta e oito reais e trinta e sete centavos).

Apae

Tia Tonha - Presidente da APAE
Parabéns para os integrantes da APAE de Várzea Alegre. Ao participar de um festival de artes na cidade de Juazeiro do Norte, os apaianos das terras de Papai Raimundo se consagraram vencedores. Confira a classificação: 1º lugar no teatro, 2º na dança folclórica e  1º lugar no artesanato.

Sindicato Rural

Nemésia - Presidente do STR
Não tenho muito contato com a jovem líder sindical Nemésia Simião. Apenas ouço falar da sua responsabilidade e competência. Nesta semana, Nemésia Simião se tornou responsável por uma grande guinada na história do sindicalismo rural da cidade de Várzea Alegre ao ser eleita presidente da entidade.

Em 51 anos de história do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Alegre, é a primeira vez que uma mulher dirige a entidade. “Bem aventurada sois vós entre homens”. Parabéns!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Presidente da Câmara promete anteprojeto de reforma política em 90 dias

Os manifestos ocorridos no Brasil parece que destravou a gaveta que mantinha as aspirações da nação brasileira trancadas. Mas, afinal? Teremos um plebiscito ou um referendo? Pesquisei a diferença entre as duas palavras. Vamos Lá!

Plebiscito: Convocado e aplicado antes da criação do ato legislativo ou administrativo; visa a aprovação de uma lei a ser criada;

Referendo: Convocado e aplicado depois da criação do ato legislativo ou administrativo, por meio do qual o cidadão pode ratificar ou rejeitar a proposta de lei; visa a aprovação de uma lei já criada.


Isto posto, confiramos matéria sobre o assunto, publicada na revista Isto é.




Os parlamentares vão começar agora a elaborar o projeto de decreto legislativo (PDL) que definirá os pontos da consulta pública sobre a reforma política. Com a mensagem do Executivo em mãos, deputados e senadores terão que definir se os cinco pontos sugeridos pela presidenta Dilma Rousseff serão mantidos ou ampliados e ainda se a forma de consulta será por plebiscito, como quer o governo, ou referendo, como defende a oposição.

Mesmo com as sugestões apresentadas pelo Executivo para o plebiscito, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que criará um grupo de trabalho para elaborar, em 90 dias, um anteprojeto de reforma política. Pelas regras legislativas, a proposta precisa ser formulada primeiro por um deputado federal e tramitar na Câmara, antes de seguir para a avaliação dos senadores.

“Por precaução ou por prevenção, vou fazer uma proposta para formação de um grupo – que em um prazo improrrogável de 90 dias, ouvindo toda a sociedade, todos os movimentos que queiram participar – vai fazer um projeto de reforma que esta Casa tem o dever de fazer”, completou.

Ele considerou as sugestões do Executivo “respeitosas”. O deputado reconheceu que o país precisa de uma reforma ampla e transparente e disse que vai cobrar empenho dos líderes para que a proposta tramite rapidamente. "Vou levar a proposta para todos os líderes para que esta Casa tome a consciência que é preciso sim fazer uma reforma política, ou por plebiscito, por referendo, que haja uma interação com a população brasileira, que ela participe deste momento de transformação das relações políticas”, disse.

Na contramão dos partidos de oposição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) defendeu a proposta do governo. “Votamos em 1999 uma reforma política ampla que não andou na Câmara dos Deputados. Não entenderia fazer o referendo sobre uma reforma que não aprovamos. De modo que o plebiscito é a melhor forma, porque você consulta a sociedade e o Congresso vota em função do que a sociedade escolheu”, disse.

Para Renan, deputados e senadores precisam compatibilizar o calendário para garantir que as novas regras passem a valer já nas eleições de 2014. “No que depender do Senado vamos nos empenhar para que isso aconteça”, garantiu.

Apesar de toda a resistência da oposição, os presidentes das duas casas garantiram que vão buscar a harmonia sobre o tema. Mas, durante a manhã, a oposição manteve a defesa pelo referendo. Hoje (2), na Câmara, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, reforçou a opção pelo plebiscito. Segundo ele, o governo tem clareza de que é o Congresso que define a forma legal da consulta pública, “mas o plebiscito permite um grau maior de participação do que o referendo”.

Pimentel disse que é preciso agilidade e coragem para formular as perguntas sobre temas como o financiamento público de campanha e sistema eleitoral. “O Twitter nos indicou o sentido da urgência, mas não se vai fazer de uma forma atrapalhada”, disse ao citar as manifestações populares nas redes sociais. “Temos que evitar que as ruas voltem com cartazes 'Ele não me representa'. Isso, para mim, foi o mais forte”, completou.


Fontes: Isto é e Brasil Escola

Mundo pode chegar a 3 bilhões de pessoas em situação de pobreza até 2050, diz ONU

Enquanto o Brasil está em ebulição com uma onda de protestos. A fome avança de forma silenciosa no mundo e promete se agravar.


O Relatório Econômico Social 2013, elaborado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado hoje (2), alerta que o número de pessoas que vivem em situação de pobreza pode triplicar e atingir a marca de 3 bilhões até 2050. A entidade defende que intensifiquem as medidas fixadas nos Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio, que incluem esforços para a melhoria dos serviços de saúde e ampliação da produção de alimentos.

O estudo diz ainda que há cerca de 1 bilhão de pessoas morando em bairros que não têm infraestrutura mínima: água potável, saneamento, eletricidade, serviços básicos de saúde e educação. A estimativa de atingir 3 bilhões, em 2050, deve acontecer caso não sejam adotadas medidas para a melhoria da qualidade de vida.

O secretário-geral adjunto do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Shamshad Ajtar, destacou que a chave para a erradicação da pobreza é "o desenvolvimento sustentável”. Ele acrescentou que “não é aceitável que a fome e a má nutrição, embora diminuindo nos países em desenvolvimento, permaneça persistentemente em tantos outros. É necessário promover um enfoque completo para alcançar as metas de desenvolvimento", disse.

Os técnicos responsáveis pelo relatório estimam que a produção de alimentos terá de aumentar cerca de 70%, em escala mundial, para garantir alimento às pessoas. A estimativa é que até 2050 a população atinja 9 bilhões de pessoas, das quais 6.2 milhões viverão em cidades.

Em 2005, foram fixados os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: a erradicação da extrema pobreza e da fome, reduzindo pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a US$ 1 por dia e a proporção da população que sofre de fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; e reduzir a mortalidade infantil. Além dessas metas, também foram estabelecidas a melhoria da saúde materna; o combate ao HIV/aids, à malária e outras doenças; a garantia à sustentabilidade ambiental; e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.


Fonte: Isto é

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Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...