terça-feira, 31 de março de 2015

Ovos de chocolate estão 16,5% mais caros nesta Páscoa

Os ovos de chocolate estão 16,5% mais caros nesta Páscoa, segundo pesquisa realizada pelo professor de Finanças da Pós-Graduação do Ibmec/RJ, Gilberto Braga. Segunda data mais importante para os supermercadistas, o período será uma prova de fogo para o setor, já que com a alta dos preços a Páscoa do brasileiro deverá ser menos recheada este ano.
As opções de menor tamanho, as mais procuradas neste período de recessão, foram as que apresentaram menor variação em relação ao preço do ano passado. Os ovos pequenos, entre 100 gramas e 270 gramas, tiveram aumento de 10% e 11%%. As versões com brindes registraram os maiores aumentos de preços individuais.
O valor cobrado pelo chocolate em barra teve aumento médio de 8,8% e poderá ser a opção mais econômica para o consumidor nesta Páscoa. O preço de um tablete com 170 gramas de chocolate custa entre R$ 4,50 e R$ 6,00, enquanto o mesmo peso de chocolate sob a forma de ovo é vendido, em média, por R$ 16,00.
Fonte: www.mundodomarketing.com.br/

Velhas ideias e novos conceitos

Na vida das empresas não podem ser abandonadas as experiências vivenciadas que resultaram em sucesso. O problema é que não podemos viver apegados a essas experiências sem avaliarmos os cenários econômicos e de mercado que mudam constantemente. O que é hoje, amanhã poderá não existir.

É comum encontrarmos dentro das empresas, pessoas fechadas no universo do empirismo, apegadas a um modelo de gestão que já foi corroído pelo tempo. São pessoas que não abrem mão do seu modelo de gestão e por essa razão acabam afogadas em dificuldades, quando não fecham as portas.

Para essas pessoas acostumadas ao “eu sempre fiz assim e assim funcionou e sempre funcionará”, o difícil é fazê-las mudar de ideia e apresentar novos conceitos de gestão que produzem resultados mais eficientes. Mas, não parta para o confronto. Tente todos os caminhos e saia da rota da ignorância.

Uma das dicas para o administrador lidar com essa situação dificílima é valorizar as velhas ideias, aproveitando as experiências, dando a estas uma nova roupagem.
Aliar velhas ideias a novos conceitos poder ser a porta de entrada para um novo momento de uma empresa agarrada a modelos ultrapassados de gestão.

Ao empresário, cabe, experimentado o novo sistema, abrir-se a essas novas ideias e construir novos caminhos, trançando metas e objetivos para tornar sua empresa cada vez mais sólida.

Em síntese, é possível juntar velhas ideias a novos conceitos na busca pelo sucesso dos negócios.


Marcos Filho

Grupo Boticário revê estrutura organizacional

Com o objetivo de ganhar eficiência e agilidade em um cenário econômico de estagnação, o Grupo Boticário está promovendo uma grande reestruturação organizacional.

O Grupo, que está completando cinco anos, criou quatro vice-presidências, duas com foco em negócios, uma no corporativo e a quarta voltada ao desenvolvimento humano e organizacional.

André Farber, que era diretor executivo de Novos Negócios, será vice-presidente de Negócios Franquias e controlará as estratégias das unidades O Boticário e Quem disse, Berenice? - Alexandre Bouza deixa Quem disse, Berenice? e assume a Diretoria de Marketing de O Boticário; e Juliana Fava, que passou pela gerência de Canais de Quem disse, Berenice?, vira diretora de Marketing e Vendas da unidade.

A vice-presidência de Desenvolvimento de Novos Canais está a cargo de Isabella Wanderley, que ocupava o cargo de diretora de Marketing de Produtos de O Boticário. Daniel Knopfholz continua na direção de Marketing e Vendas da unidade Eudora e Breno Salek na direção de Marketing e Vendas da unidade The Beauty Box.

Fernando Modé assume a Vice-Presidência Corporativa e passa a comandar as unidades operacionais, TI, financeiro e jurídico da organização. E, finalmente, a quarta vice-presidência criada no redesenho terá foco exclusivo em Desenvolvimento Humano e Organizacional e fica sob o comando de Lia Azevedo.

A principal marca do Grupo - O Boticário - havia perdido recentemente duas de suas principais executivas de marketing. Andrea Mota (diretora-executiva de marketing e vendas) deixou a empresa por motivos pessoais em dezembro e em março houve a saída de Ana Ferrell, que ocupava a função de diretora de branding e comunicação.


Fonte: www.meioemensagem.com.br

5 frases polêmicas de Joaquim Levy, o sincericida

Sincericídio é a palavra inventada pelos brasileiros para definir os momentos em que ser sincero e dizer, honestamente, o que se pensa é um ato suicida, pela implosão que pode trazer à carreira ou à imagem de quem o cometa. Em menos de três meses à frente do ministério da Fazenda, Joaquim Levy já mostrou que é um legítimo kamikaze da economia, com momentos de transparência que embaraçaram a presidente Dilma Rousseff e lhe renderam puxões de orelha públicos.

A polêmica mais recente foi a declaração de Levy de que Dilma tem boa vontade, mas nem sempre toma o caminho mais “eficiente” para conduzir a economia. A declaração, dada em inglês durante um encontro de alunos e ex-alunos da Universidade de Chicago, causou faíscas no PT, o partido ao qual Dilma é filiada, e na oposição. Em comum, os parlamentares dos dois lados afirmaram que a frase apenas dificulta a negociação do ajuste fiscal no Congresso. Em nota, Levy afirmou que foi “mal interpretado”.

Confira, a seguir, cinco momentos em que Levy cometeu o pecado da sinceridade.

Afago em FHC
“O reequilíbrio fiscal de 2015 e o cumprimento das metas de 2016 e 2017, como previsto na LDO recém-aprovada, serão o fundamento de um novo ciclo de crescimento, assim como o ajuste nos gastos que antecedeu o Plano Real, pouco comentado, mas não menos importante para o sucesso da estabilização monetária que perdura até hoje.”
Referência à política econômica do tucano Fernando Henrique Cardoso, ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e ex-presidente da República, durante o discurso de posse, em janeiro, para irritação de parte dos petistas.

Chega de compadres
“O patrimonialismo, como se sabe, é a pior privatização da coisa pública. Ele se desenvolve em um ambiente onde a burocracia se organiza mais por mecanismos de lealdade do que especialização ou capacidade técnica.”
Em seu discurso de posse, sobre as práticas de favorecimento e clientelismo da máquina pública, tão criticados pelo PT e tão pouco combatidos durante os 12 anos no Palácio do Planalto.

Brincadeira grosseira
“Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. (...) O problema é que essa brincadeira nos custa R$ 25 bilhões por ano.”
Em fevereiro, ao anunciar mudanças na desoneração da folha de pagamento.

Caduco
“O seguro-desemprego é completamente ultrapassado”.
Sobre a necessidade de mudanças nas políticas de benefícios trabalhistas, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, em 22 de janeiro de 2015 (no original em inglês: "completly out of date")
Boa vontade não basta
‘Acho que há um desejo genuíno da presidente em acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil... não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”

Em 28 de março, sobre as intenções da presidente Dilma Rousseff, em encontro com alunos e ex-alunos da Universidade de Chicago, onde Levy estudou (no original em inglês: "I think that there is a genuine desire by the president to get things right, sometimes not the easiest way, but... not the most effective way, but there is this genuine desire.”)

Fonte: Isto é.

Emprego: mais de duas mil vagas no Ceará

No Ceará, estão sendo oferecidas mais de duas mil vagas de emprego, conforme levantamento realizado pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), junto ao SINE-IDT. As 2.054 oportunidades de emprego são em diversas áreas, sendo 1.807 delas destinadas somente para Fortaleza. Do total, 74 vagas são para pessoas com deficiência na Capital. Os municípios do interior contemplados com novas oportunidades são Aquiraz, Crateús, Horizonte, Iguatu, Limoeiro do Norte, Quixadá e Russas. Os principais setores são serviços e comércio, sendo os cargos com maiores demandas auxiliar de limpeza (220 vagas), vendedor interno (200 vagas), garçom (110 vagas) e assistente de loja (50 vagas). As oportunidades de emprego são disponibilizadas pelas empresas parceiras, que determinam o perfil desejado do trabalhador para determinada função. As vagas são cadastradas no sistema do Ministério do Trabalho e Emprego e, somente quando o trabalhador se encaixa em todas as informações requisitadas, esta é disponibilizada para o devido encaminhamento à empresa, que realiza a seleção. Os interessados poderão acompanhar as vagas acessando o site maisemprego.mte.gov.br e realizar o cadastro.
Fonte: O Estado

segunda-feira, 30 de março de 2015

3 fatores fundamentais para alcançar o sucesso

Apesar do que muitos pensam, o sucesso não está ligado ao dinheiro ou à uma posição social. Ser bem sucedido é estar satisfeito com os resultados obtidos nas diversas áreas da vida, sem haver limites para ampliar esse sentimento, sempre superando as expectativas. Sendo assim, tanto um diretor de uma multinacional, como o proprietário de um carrinho de cachorro-quente podem ser consideradas pessoas de sucesso se forem as melhores naquilo que se propuseram a fazer.
Tendo este conceito em mente, seguem três dicas da coach Cibele Nardi que irão lhe aproximar do sucesso:

1 - Esteja rodeado de pessoas bem sucedidas
Segundo Jack Canfield, autor do livro “Os princípios do sucesso”, nós somos o resultado das cinco pessoas com quem mais convivemos, seja pessoalmente ou através de literatura ou outro tipo de contato. Desta forma, é importante defini-las, pois serão elas que determinarão o seusucesso. Procure estar rodeado de pessoas bem sucedidas, que irão lhe motivar a chegar lá também.

2 - Estabeleça um critério razoável de sucesso
Um dos grandes problemas ao se denominar como uma pessoa de sucesso ou não está relacionado à forma de mensurar os resultados e classificá-los. Muitos pecam pelo excesso e estabelecem um critério que nunca poderá ser alcançado mesmo que o resultado obtido seja satisfatório. Seja realista, estipule metas possíveis e o sucesso chegará com mais facilidade.

3 - Não entre em uma zona de conforto
O sucesso não tem limites para ser ampliado. Caso as metas estabelecidas em um primeiro momento já tenham sido alcançadas, não hesite em almejar voos mais altos.
Seguindo esses conceitos o sucesso estará mais próximo do que você pensava.
Fonte: Admnistrador.com

Diga não para manter o foco

Acredito que todo dia você deve perceber alguma nova oportunidade. Você pode trabalhar onde for – no setor público, privado, pesquisas, empreendedorismo, não importa. A questão é que toda hora vemos à nossa volta muitas possibilidades. A internet facilitou tudo isso, é só olhar um pouquinho seu Facebook, visitar alguns blogs e “voilà” – diversas alternativas para você melhorar sua vida, ganhar mais dinheiro, diminuir o estresse... 
Todos temos 24 horas no dia. O uso sábio ou não desse tempo define muito do que conquistamos, conseguimos e realizamos. Portanto, se temos cada vez mais coisas para fazer nesse fator limitado da vida, saber definir aquilo que não faremos, para nos dedicarmos mais e melhor ao que devemos fazer, se tornou crucial.
Muitos especialistas e gurus salientam que a nova produtividade não é se manter ocupado, mas fazendo as coisas certas. E para isso precisamos primeiro saber negar as erradas.
Uma questão super interessante da mente que posso lhe contar é o nosso desejo por oportunidades. E isso é o que mais nos prejudica na hora das escolhas. É quando você está, por exemplo, estudando mais sobre startups e, de repente, vê que neurolinguística também é legal. Quanto mais você pensa nisso, e assume o quão importante seria ter esse conhecimento, mais começa a sentir como se tivesse essa habilidade e mais se torna imprescindível tê-la.
O fato é que, possivelmente, você não tem tempo para se dedicar tanto às duas, e começaria a entender um pouco de cada uma, mas não se aprofundando em nenhuma das áreas. E em um mundo que está tão superficial, de pessoas que mal dominam algo e já acham suficiente, realmente aprender bem sobre um tema faz grande diferença.
Portanto, essa mera vontade de dominar outra área dividiu não só a sua mente, mas sua atenção, e por aí vai. Foram várias decisões que acarretaram a dissolução do seu foco.
E isso acontece até com viagens, entidades, compras... Qualquer coisa. Você começa a assimilar as possibilidades como se já fossem suas, como se já estivessem acontecendo e o seu cérebro não quer perder aquilo – por mais que ainda nem seja dele. A consequência é que fazemos “meias coisas”, conseguimos meias realizações, ficamos meio felizes, vivemos meia vida.
Para estar presente e viver é preciso ter foco. E para ter essa determinação na visão das suas atividades você precisará dizer não. Na verdade, muito mais não do que sim, tanto a você quanto aos outros.
Constantemente, eu uso esse pensamento na minha vida: “Seu foco depende diretamente da sua habilidade de dizer não”.
Bruno Perin - Empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Graduado em administração de empresas pela UFSM, especialista em Marketing Experience, pesquisador em Neuromarketing e Startups. Integrante do grupo dos 200 maiores talentos brasileiros pelo Virtvs Group, é referência marcante da nova geração no marketing, sendo responsável por várias campanhas impactantes nas redes sociais em 2011/12. Com experiências em palestras nacionais e internacionais, é considerado fomentador do empreendedorismo e da disseminação do conceito de startup no país. Conectado com os mentores desse tipo de programa no mundo, estuda o implemento e o funcionamento das startups, sendo apontado como evangelista da Geração Y/Z. Hoje é o grande nome do Neuroempreendedorismo no Brasil e um dos maiores incentivadores atualmente.

Fonte: Administrador.com

sábado, 28 de março de 2015

Êita meu “Brasil Cabôco de Mãe-Preta e Pai João”

No Brasil é assim (Recorte Revista Isto é on-line)
Um dos fundamentos da administração é otimizar as atividades de empresas, sejam públicas ou privadas, estabelecendo metas para atingir objetivos.

No setor privado, as empresas que aplicam os conceitos da administração conseguem obter sucesso. Traçando metas, cortando custos, ajustando serviços ou quantidade de produtos, balanceando quadro de pessoal e gerenciando atividades que visem a lucratividade.

Veja a diferença
Não é bem assim no setor público. Os governos andam na contramão dos conceitos de administração e encarecem o custo de vida da população com gestões sem nenhum planejamento e com resultados desastrosos. Do governo Vargas ao atual governo, segundo publicado na revista Isto é desta semana, houve um inchaço na estrutura do governo, que saltou de 11 ministérios na era Vargas, para 39 no governo Dilma. Até mesmo o deposto Collor de Melo foi mais sensato quanto a estrutura ministerial do governo brasileiro, quando em sua gestão, teve apenas 17 ministros.

Esse inchaço é justificado pelo apadrinhamento político e para acolher apoiadores de campanha. Mas a inflação de ministérios se repete nos governos estaduais e nas prefeituras (com nomes de secretarias e coordenadorias), quando são criadas estruturas desnecessárias para acolher os apoiadores de campanhas políticas ou os órfãos de cargos públicos.


Êita. É como diz a música: “Nesse Brasil Cabôco de Mãe-Preta e Pai João”.

Marcos Filho

Facebook oferece cursos para anunciantes

O Facebook anuncia a criação de dois recursos voltados para educação do mercado anunciante: Blueprint e Learn How. O objetivo das novas ferramentas, que estarão disponíveis a partir dessa semana, é ajudar no crescimento e fortalecimento das marcas que utilizam a plataforma. Além disso, o recurso Facebook para Empresas foi atualizado.

O Blueprint é uma combinação de curso online e treinamentos presenciais, baseado em centro eLearning. É voltado principalmente para clientes e agências e fornece um treinamento em práticas de otimização de campanhas e mais estratégias visando melhor entrega de vídeos no Facebook.


O centro de aprendizagem online Learn How é dedicado aos pequenos negócios e novos comerciantes com o objetivo de auxiliá-los a aproveitarem melhor os recursos de página e anúncios. O treinamento busca sanar dúvidas do dia a dia de quem está começando a anunciar na plataforma.

Fonte: www.meioemensagem.com.br/

Quando a demissão joga a favor da equipe

Tratar de demitir pessoas nem sempre é uma tarefa fácil, no entanto, às vezes, necessária para o bem da equipe e sucesso da empresa. Entenda melhor como lidar com essa situação no artigo de Mauro Segura, que é líder de marketing e comunicação na IBM Brasil, para a revista Meio e Mensagem.

Marcos Filho

Há muitos anos atrás, num dos meus primeiros empregos, trabalhei numa empresa que estava se expandindo e contratando muita gente. No dia da minha entrada iniciaram comigo mais dois novos colegas de trabalho. Um deles se chamava Roberto. Ficamos sob a gestão de um mesmo gerente, que comandava um grupo de aproximadamente 20 pessoas. O clima era bom e o gerente parecia ser uma boa pessoa.

Em menos de três meses eu percebi que Roberto era um sujeito complicado. Ele não gostava de trabalhar, era pessimista de carteirinha, sempre achava que o copo dele estava mais vazio, sempre reclamava de tudo, falava mal de todos, mostrava insatisfação com a empresa, nunca demonstrava entusiasmo e influenciava a todos. Quando ele chegava de manhã no escritório, raramente dava "bom dia", parecia que carregava uma nuvem preta na cabeça, pois ele incendiava o grupo e todos entravam na pilha da insatisfação e pessimismo dele. Ele era realmente uma pessoa desagradável.

Para resumir a história, Roberto transformou o grupo num time de infelizes trabalhadores. Após um ano de sua entrada na empresa, quase metade do grupo pediu demissão do emprego. Foi uma debandada. Todos, inclusive a gerência, tinham consciência da influência devastadora de Roberto e de que ele era a principal razão de tudo que estávamos passando. Mesmo assim, mesmo após todos os danos e a destruição do grupo, a empresa ainda levou meses para tomar a decisão de demitir Roberto. Aquela foi uma lição aprendida.

Por que as empresas demoram tanto tempo para demitir alguém incompetente e perverso para o grupo? Por que as empresas aceitam conviver com péssimos influenciadores? Por que os gerentes procrastinam tanto na hora da tomada de decisão de uma demissão?

Segundo Lucy Kellaway, os gestores adiam essa decisão por três motivos: eles se apegam a vã esperança de que a pessoa vá mudar (ela quase nunca muda), eles relutam em admitir que fizeram uma escolha errada, e eles recuam da situação desagradável que é demitir alguém.

Depois da experiência descrita acima, recebi uma oferta de emprego e fui para outra empresa. Após meses de trabalho, a empresa contratou um novo diretor, vindo de fora da organização. Lembro que em apenas dois dias ele demitiu um analista financeiro que tinha muito tempo de casa. Perguntado por que ele demitiu aquela pessoa tendo apenas dois dias de convivência, ele respondeu: "Como posso conviver com um analista financeiro que se diz sênior, mas não responde às perguntas e não sabe usar Excel?" Nunca mais esqueci essa resposta dele.

Desde então eu aprendi a mapear muito bem quem são os bons e os maus colegas no trabalho e, principalmente, quem são os principais influenciadores da equipe. Com o passar do tempo eu desenvolvi uma teoria simples, porém não é propriamente uma novidade, pois já vi versões variadas do meu conceito. Ao longo de 20 anos como gerente fui testando e desenvolvendo o conceito. Incrivelmente ele funciona na maioria das vezes. Chamei esse conceito de 2-6-2.

Num grupo de 10 pessoas no trabalho, é possível identificar duas supermotivadas, otimistas e para cima. Por outro lado, no mesmo grupo, somos capazes de identificar duas pessoas rabugentas, pessimistas, que influenciam negativamente o grupo e que estão sempre para baixo. Por fim, existem seis pessoas que são observadoras, influenciáveis e que às vezes são influenciadas pelos positivos, ora pelos negativos.

O conceito 2-6-2 pode ter variações numéricas, mas quase sempre é infalível. O sucesso da equipe vai depender de quem tem mais poder e influência sobre as pessoas observadoras. É nesta hora que o gerente tem que atuar, privilegiando e destacando os positivos. Se isso acontecer, a equipe se contagia e o espírito positivo prevalece dentro do grupo. Camaradagem, parceria e entusiasmo passam a imperar se o pêndulo do grupo estiver favorável. Cabe ao gerente saber identificar esses perfis positivos e dar maior espaço para eles no dia a dia.

Não estou dizendo que ter pessoas menos positivas seja de todo ruim. Muitas vezes pode ser interessante ter alguém mais crítico, mais duro e questionador dentro do grupo, alguém menos confiante e até, às vezes, uma espécie de ovelha negra. Mas este não deve ser o espírito reinante. Pense nisso. Pense no grupo onde trabalha e faça o exercício. Escolha estar do lado do colega certo em seu trabalho. Fique perto de quem passa boa energia, tem espírito de time e acredita numa sociedade melhor. Vai ficar bem mais fácil trabalhar assim.

Mauro Segura é líder de marketing 
e comunicação na IBM Brasil

Fonte: ww.meioemensagem.com.br

Grupo Globo teria faturado R$ 16 bilhões

O Grupo Globo (conglomerado que compreende a TV Globo, Globo Filmes, Globosat, Infoglobo, Editora Globo, Som Livre, Sistema Globo de Rádio e portal Zap), teria obtido uma receita de R$ 16,2 bilhões no ano passado, quantia 11% maior do que a registrada em 2013. As informações foram divulgadas pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL.

De acordo com a nota, o lucro líquido do grupo em 2014 teria alcançado o montante de R$ 2,35 bilhões. Este valor é 6% inferior do que o lucro registrado no ano anterior.

Segundo o colunista, o Grupo Globo teria conseguido angariar R$ 280 milhões apenas com a venda dos direitos de transmissão de conteúdo esportivo, principalmente da Copa do Mundo, torneio do qual a Globo foi a emissora oficial. O valor teria sido obtido com o repasse das transmissões dos jogos a outras emissoras.

Por determinações internas, o Grupo Globo não comenta sobre seus resultados financeiros e nem esclarece, dentre a receita total, qual fatia corresponde a cada uma de suas empresas. Apesar disso, sabe-se que a maior parte do faturamento provém da operação de TV.

No início de janeiro, a coluna Radar, da revista Veja, já havia antecipado que o faturamento total do Grupo Globo em 2014 poderia ultrapassar os R$ 16 bilhões. No final do ano passado, o portal Notícias da TV publicou que a TV Globo havia terminado o ano com um aumento de 8% em seu faturamento publicitário, alcançado um total de R$ 12,4 bilhões. A publicação creditou essa informações a fontes do mercado, ressaltando que esse valor R$ 900 milhões a mais do faturamento registrado em 2013.

Fonte: Meio Mensagem

sexta-feira, 27 de março de 2015

Vender mais para clientes fiéis é melhor que buscar novos

Para o escritor José Ricardo Noronha, é fundamental transformar os clientes em fãs do seu negócio

Bem pessoal, estamos direcionando o nosso blog para assuntos mais da área de administração. Esperamos auxiliar os empresários com informações importantes sobre o mercado e com dicas, dinamizar ainda mais o comércio. Claro que vez ou outra vai entrar nos posts uma música, uma foto legal, um comentário nosso, um artigo. Aproveitem o material. No post abaixo, uma entrevista extraída das páginas on-line da Isto é sobre vendas e da importância dos clientes fiéis. Boa leitura. 
Marcos Filho.


Em um período de estagnação econômica como o que o Brasil enfrenta, é natural que a demanda por produtos e serviços caia. Nessas ocasiões, como manter ou até elevar o volume das vendas? Em entrevista, o consultor José Ricardo Noronha diz que entender o que se faz (e por que e para quem se faz) é essencial, assim como investir na clientela já fiel. “É exatamente nos clientes existentes que encontraremos o maior e mais inexplorado potencial de crescimento”, afirma ele, autor do recém-lançado "Vendas. Como eu faço?" (editora Évora, 408 páginas). Confira abaixo os principais trechos da conversa.
Quais as estratégias para vender mesmo em uma época de crise como a que estamos vivendo? Vou aqui compartilhar algumas estratégias poderosas para vender mais e melhor em 2015. Em tempos desafiadores, o que realmente faz a diferença é prospectar e trabalhar melhor, com mais foco e de forma muito mais assertiva. Invista um tempo na definição do seu público e clientes alvo, revisite seus diferenciais competitivos para entender o quão única é sua oferta de valor – e somente depois parta para a rua. Outro ponto: vender mais para quem já é cliente geralmente custa bem menos do que adquirir um novo cliente. Ligue e visite seus clientes já existentes para entender e identificar novas necessidades para os produtos e serviços do seu mix. Além disso, é preciso entender bem as necessidades, desejos e sonhos dos clientes para a, partir daí, oferecer um atendimento focado em surpreender e encantar. Entregue sempre mais do que prometeu e busque surpreendê-los para que se sintam únicos e especiais. Com isso, você vai ganhar “fãs”. O cliente não te recomenda, mas o fã, sim – e não cobra absolutamente nada por isso. As palavras-chaves são entendimento, atendimento e encantamento.
Qual a importância do atendimento para a venda?
O bom atendimento é absolutamente essencial para uma boa venda. Por mais incrível que possa parecer, ainda são poucas as empresas e profissionais que oferecem um atendimento espetacular aos seus clientes e respectivos mercados-alvo. O resultado disso: clientes cada vez mais exigentes têm sido cada vez menos fiéis e leais às marcas, muito em virtude da pouca atenção e do pouco carinho que lhes é dado. Uma dica: teste você mesmo a quantas anda o atendimento ao cliente da sua empresa. Se os serviços que vocês têm oferecido aos seus clientes forem ruins, tenha a certeza de que 2015 será ainda mais desafiador.
Quais os principais cuidados que se deve ter neste aspecto? 

Antes de falarmos no bom atendimento, é fundamental reforçar que entendimento é mais importante que atendimento. Só atende bem quem entende profundamente o que faz (produtos, serviços e, principalmente, seus respectivos benefícios), as necessidades, desejos, expectativas e sonhos dos clientes. Deve-se também conhecer profundamente o mercado em que atua (o que inclui conhecer em profundidade as ofertas, forças e fraquezas de seus concorrentes).
Quais são os tipos de clientes? Como se portar diante de cada um deles?
De forma bastante simplificada, podemos dividi-los entre: clientes em potencial, clientes novos, clientes existentes, ex-clientes e “clientes perdidos”. Em cada grupo, teremos os clientes mais e menos leais e fiéis e os mais e menos propensos a se transformarem em nossos verdadeiros embaixadores e/ou detratores junto ao mercado. Um erro estratégico que a maioria das empresas comete é dar foco excessivo na conquista de novos clientes, o que acaba resultando em menor atenção e carinho aos clientes já existentes. E quando nos aprofundamos no estudo das estratégias mais eficazes e de maior sucesso em vendas, percebemos que é exatamente nos clientes existentes que encontraremos o maior e mais inexplorado potencial de crescimento. Por isso mesmo, sugiro que você faça ainda hoje uma lista de todos os produtos e serviços que vende e veja quantos deles já têm sido consumidos e utilizados pelos seus clientes. Tenho certeza de que você vai se espantar positivamente com as incríveis possibilidades de vender mais produtos e serviços para clientes já existentes, em uma estratégia de baixo custo e altíssima eficácia. Outra dica de ouro aqui: é fundamental rodar periodicamente pesquisas que lhe permitam entender o nível de satisfação dos clientes com sua empresa. Essas pesquisas são fundamentais para entender quem são seus clientes mais fiéis e leais e também os clientes “detratores”, que neste mundo cada vez mais “social” em que vivemos podem causar um enorme e irreparável dano à reputação e, muitas vezes, à sobrevivência da sua empresa.
Quais os principais erros cometidos na hora de vender? 

Muitos vendedores cometem erros em virtude, principalmente, da falta de preparação e do baixo domínio e conhecimento das principais e mais eficazes técnicas de vendas. Os principais equívocos são falar muito e ouvir pouco, colocar os desejos e necessidades pessoais acima das dos clientes, não se preparar para fazer uma boa venda e para criar um relacionamento de longo prazo e não entender profundamente as características do público-alvo.
As estratégias de venda evoluem com o tempo? O que antes era recomendável para o vendedor que hoje não é mais?
O vendedor que ainda acredita que o bom relacionamento já é o bastante para fechar suas cotas de vendas vai sofrer cada vez mais. O relacionamento é, sim, importante, mas, sozinho, não mais será capaz de garantir a venda em uma época na qual os clientes tendem a buscar o preço cada vez mais baixo quando não estão convencidos sobre os reais diferenciais competitivos dos produtos e serviços.

Capital de giro: um bem precioso e mal compreendido

Capital de giro é um tema já bastante abordado em muitos artigos e matérias que leio em diversos canais de comunicação, no entanto, por incrível que pareça, ainda é um tema que gera muitas dúvidas entre os empreendedores não só de MPE’s, mas também de empresas de médio porte, aos quais presto serviços de consultoria.
Primeiramente temos que entender quais contas de uma empresa são consideradas capital de giro, pois este não é apenas dinheiro puro e simples, porém tem haver com dinheiro. Vamos às explicações: Capital de giro, como o próprio nome diz, é um capital que gira na empresa. E por onde gira o capital em uma empresa, já que este constantemente entra e sai?
Logo acima citei que o capital de giro tem haver com dinheiro, então pensemos o seguinte: Sua empresa vende algo, e, caso seja um comércio, ela compra e revende uma mercadoria. Se for uma indústria ela compra matéria-prima, processa e vende um produto que fabricou. Se for uma prestadora de serviço, dependendo do ramo de atuação, terá que comprar materiais para utilizar na prestação do serviço.
 Então sua empresa pega o dinheiro que tem disponível e compra algo que necessita para as vendas, transformando o dinheiro em mercadoria, matéria-prima ou materiais. Ao vender o produto ou serviço, o dinheiro deixa de ser mercadoria e volta a ser dinheiro ok? Simples não é? Porém, para isto acontecer, a venda tem que ser realizada à vista e em dinheiro concorda?
E o que ocorre se a venda for a prazo? O dinheiro que se transformou em mercadoria, matéria-prima ou materiais agora se transforma em contas a receber, pois a empresa terá de aguardar até o prazo de pagamento da venda para que o dinheiro vire dinheiro novamente.
Acima foi descrito o giro do capital, ou seja, o caminho que seu dinheiro faz desde o momento em que se transforma em algo que se vende até voltar para a empresa.Percebe que o capital de sua empresa não se restringe a dinheiro vivo? Que o dinheiro vira mercadoria ou matéria-prima, depois ocorre a venda e, só depois, volta a ser dinheiro que você poderá utilizar para pagar suas contas?
Compreende agora que o capital de giro não é só dinheiro, que as mercadorias em estoque e as contas a receber também são capital de giro? O seu dinheiro vira mercadoria, que vai ser vendida, que volta a ser dinheiro após o prazo cedido ao cliente para o pagamento.
Porque então por vezes passamos por problemas de falta de dinheiro para pagar nossas contas? Isso é falta de capital de giro? Muitas vezes a falta de dinheiro está longe de ser falta de capital de giro, basta que olhe para seu estoque e para seu contas a receber para perceber que sua empresa pode ter muito capital de giro, só que este “dinheiro” está preso ou parado em forma de mercadoria no estoque ou nas mãos de seus clientes em forma de vendas a prazo a receber e não recebidas (fiado).
Quanto maior o prazo de pagamento cedido ao cliente, mais demora a voltar o dinheiro para sua empresa. Quanto mais quantidade de mercadorias você compra, mais demora a vender e a voltar o dinheiro para sua empresa, podendo então haver falta de dinheiro para pagamento das contas mensais.
Portanto, cuide muito bem da quantidade de produtos em estoque (evite excesso de mercadorias), do prazo de pagamento oferecido (quanto menor, melhor), das vendas fiado (estas podem nunca serem pagas pelo cliente) e, porque não, dos gastos com a estrutura de sua empresa, que são gastos os quais o dinheiro não volta.
Artigo escrito por: Antonio Roberto Freire Lamas. Graduado em Administração pela UFRN e pós-graduado com MBA em Administração Financeira pela FARN. Empresário no ramo de alimentação fora do lar em empresa familiar aberta em 1986. Presta serviço ao Sebrae como consultor, instrutor e conteudista nas áreas financeira, planejamento estratégico e empreendedorismo.
Fonte: Administrador.com.

Tem jeito sim

Corrupção, impunidade e impotência frente aos desmandos dos poderosos têm levado cada vez mais brasileiros a deixarem o país. Os que ficam lamentam-se que iriam também se tivessem a chance. “O Brasil não tem mais jeito” dizem uns a boca pequena, outros aos gritos.

A crise econômica é séria, mas não é a responsável por tanta desesperança. A desolação é consequência de nossa crise moral. O Brasil já enfrentou e superou muitas crises econômicas e, mais cedo ou mais tarde, superará esta também. Já a sensação de que o Estado, nos mais diversos níveis, foi usurpado por quadrilhas que o usam como um meio para servir a interesses próprios é muito mais grave e perniciosa. A própria razão de ser do Estado democrático – servir à sociedade – foi deturpada. Pior, estes grupos nos roubaram o orgulho de sermos brasileiros e a fé em nosso próprio país. Na visão de muitos, o Brasil voltou, em poucos anos, do país em que o futuro parecia estar chegando ao país sem solução, eternamente condenado ao fracasso.

É fácil entender a desilusão. A Presidente reeleita comandava o Conselho de Administração da Petrobras no maior caso de corrupção da história do planeta segundo o jornal New York Times. O Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado, dezenas de outros congressistas e até ex-ministros de Estado e governadores estão sob investigação judicial com fortes suspeitas de corrupção. O Judiciário, supostamente o último bastião da legalidade no país, está com sua credibilidade em cheque após o passeio de Porsche do juiz que investigava o caso Eike Batista, a injustificada voz de prisão dada por outro juiz à oficial de trânsito que cumpria sua função e parou-o em uma blitz, e as dúvidas quanto à imparcialidade do Supremo Tribunal Federal para julgar políticos envolvidos na Operação Lava-Jato.

Para piorar, enquanto o governo pede sacrifícios à população e aumenta impostos, o Congresso expande os benefícios dos congressistas e aumenta os salários da Presidente, ministros, juízes e os seus próprios. Não satisfeito, triplica os recursos para os partidos políticos. E ainda querem construir para uso próprio um palacete ao custo de mais de R$1 bilhão. Pois é, o país é rico.

Negar os problemas e desafios que o país vive seria, no mínimo, ingênuo. Igualmente ingênuo é considerar permanente uma situação com tantas fontes de instabilidade. A Operação Lava Jato abriu a caixa de Pandora. A delação premiada ligou o ventilador.

A sociedade reagiu, como evidencia a maior manifestação já vista no Brasil em quase 30 anos. As duas últimas mobilizações de proporções semelhantes resultaram na redemocratização do país e no impeachment de Collor. Desta vez, não ocorrerão transformações significativas na política brasileira? Improvável.

Aliás, a primeira mudança já ocorreu. Até recentemente, a Presidente negava a insatisfação popular, insultando a inteligência dos eleitores. Demorou, mas ela mudou de estratégia e agora reconhece que tem de ouvir os brados das ruas. Sábias palavras, mas muito mais importantes foram as ações. Finalmente, foram cumpridas as promessas de campanha de enviar ao Congresso um pacote de medidas para endurecer a legislação de combate à corrupção.

Ao contrário do que temem os pessimistas, esta situação política e econômica não apenas tem solução. Ela é a solução para a crise moral que vivemos. Sem uma crise de tamanhas proporções, dificilmente a sociedade brasileira se mobilizaria para mudar o país.

O Brasil tem jeito, sim. A crise é o jeito. Não é à toa que o ideograma chinês para crise e oportunidade é o mesmo. Sabedoria milenar…
Artigo publicado originalmente no site do Isto É escrito por Ricardo Amorim.

Um dos apresentadores do programa Manhattan Connection da Globo News desde 2003, Ricardo Amorim tem presença destacada na indústria financeira mundial há 17 anos. Atualmente, é presidente da Ricam Consultoria, aconselhando grandes clientes no Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia em projetos financeiros e de investimentos

Nível de famílias endividadas chega a 59,6%

Após o total de famílias endividadas apresentar queda de 4,9%, em relação a fevereiro de 2014, o índice manteve a tendência e registrou novo recuo em março (-1,4%) em comparação com igual mês do ano anterior, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada, ontem, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No entanto, na comparação mensal, o documento afirma que 59,6% das famílias estão endividadas, no País, ante os 57,8% registrados em fevereiro - uma alta de 1,8% -, proporção menor que os 61% apontados em março de 2014.
Acompanhando a alta do percentual de famílias endividadas, a proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou na comparação mensal, passando de 17,5% para 17,9% do total. Entretanto, houve queda no percentual de famílias inadimplentes em relação a março de 2014, quando esse indicador alcançou 20,8% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes recuou tanto na comparação mensal quanto em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 6,2% em março de 2015, ante 6,4% em fevereiro de 2015 e 7,1% em março de 2014. 
Faixas de renda
A alta do número de famílias endividadas na comparação com o mês imediatamente anterior foi observada em ambas as faixas de renda. Na comparação anual, a queda se deu apenas na faixa de renda inferior a dez salários mínimos. Entre as famílias que ganham até dez salários mínimos o percentual daquelas com dívidas foi de 60,5% em março de 2015, ante 58,7% em fevereiro de 2015 e 63,5% em março de 2014. Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o percentual de endividadas passou de 53,0%, em fevereiro de 2015, para 55,0% em março de 2015. Em março de 2014 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 49,6%.
O percentual de famílias com contas em atraso apresentou tendência semelhante em ambas as faixas de renda. Na faixa de menor renda o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou em 19,9% em março, ante 19,4% no mês anterior. Em igual mês de 2014, 23,3% das famílias nessa faixa de renda declararam ter contas em atraso. Já no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual de inadimplentes alcançou 8,7% em março de 2015, ante 8,6% em fevereiro e 10,7% em março de 2014.
Já a análise por faixa de renda do percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso mostrou comportamento semelhante entre os grupos pesquisados apenas na comparação mensal. Na comparação anual a queda ocorreu apenas para as famílias de menor renda. Na faixa de maior renda, o indicador alcançou 2,4% em março de 2015, ante 2,7% em fevereiro e 2,4% em março de 2014. No grupo com renda até dez salários mínimos, o percentual de famílias sem condições de quitar seus débitos reduziu-se de 7,3%, em fevereiro de 2015, para 7,2% em março deste ano. Em relação a março de 2014 houve redução de 1,4 ponto percentual. 
Tempo médio
Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 59,9 dias em março de 2015 – abaixo dos 61,2 dias de março de 2014. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 7,1 meses, sendo que 24,9% estão comprometidas com dívidas até três meses, e 33,4%, por mais de um ano. Ainda entre as endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas diminuiu na comparação anual, passando de 30,9% para 29,7%; e 20,7% delas afirmaram ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.
O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (18,2%), e, em terceiro, por financiamento de carro (14,4%). Entre as famílias com renda até dez salários mínimos, cartão de crédito (74,5%), carnês (19,4%) e financiamento de carro (12%), são os principais tipos de dívida apontados. Já entre aquelas com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida, neste mês, foram cartão de crédito (67,9%), financiamento de carro (26%), e financiamento de casa (19,4%).
Fonte: O Estado

quinta-feira, 26 de março de 2015

Uma bela música.



Garotos II - O Outro Lado
Leoni
Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pelos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos

Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas
E eu não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
São só garotos

Se espalham pelos pelos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher

Garotos não resistem
Aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu
Sempre tão espertos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só garotos
Perto de uma mulher
São só ... garotos


O que fazer quando vender mais não depende só da área de vendas?

Desde que me interesso por vendas, há muito tempo, escuto que vender mais é uma questão de gerenciar as informações e pressionar os vendedores. Hoje, sei que não é só isto. Existem métodos e ferramentas que, associados ao coaching constante, podem melhorar e muito o desempenho das equipes. Este ponto de vista ainda está longe de ser uma unanimidade entre os executivos, o que me faz usar uma parte significativa de meu tempo mostrando e ensinando às empresas que existem formas muito mais eficazes de transformar as equipes em máquinas de vendas as quais muito pouco tem a ver com pressão.
Uma das vantagens de se utilizar métodos mais novos orientados à conversão de vendas e que são baseados na acuracidade da previsão ou, em inglês, forecast, é que da mesma forma que se pode aumentar dramaticamente a conversão quando aplicado com precisão, percebe-se que algo não vai bem, até com facilidade. Ao contrário dos centenários métodos estáticos tradicionais, os mais recentes, com características dinâmicas além de “perceberem” o ambiente de vendas e indicarem ao vendedor os melhores caminhos, também alertam sobre o que poderá não estar indo bem. Às vezes, o vendedor tem como intervir, às vezes, é refém de problemas mais profundos.

Engana-se o gestor que aponta que o vendedor, quando começa a reclamar da competição por preços ou tem sua taxa de conversão prejudicada por este fato, é devido à sua inabilidade em vender valor ou um erro em sua estratégia de vendas. Pode ser, se for um caso ou outro. Mas se isso passa a ocorrer muitas vezes, prepare-se que “o buraco é mais embaixo”.

Pode ser que existam problemas mais profundos em sua cadeia de entrega que não permitam que você pratique preços competitivos. Contra falta de competitividade, não existe estratégia de vendas que funcione. Pode ser que existam produtos para os quais os preços competitivos não gerem os ganhos que você pretende, tornando inviável vende-los. A força de vendas acaba em uma encruzilhada, onde somente descontos e concessões resolvem.

A pergunta chave “por que comprar de você?” se transforma no pesadelo de “por que eu não compro de você? Preço”. E como perceber isto? Gerenciando suas vendas de forma eficaz, com modelos e métodos precisos e orientados à conversão. Se ainda assim não consegue melhorar o desempenho, mesmo com uma carteira de oportunidades consistente e o seu funil de vendas saudável, das duas uma: ou o dinheiro fica em cima da mesa de mês para mês ou você perde por preço com frequência.

Se isto está acontecendo com você, é melhor parar para pensar. As razões que você daria para justificar que o cliente deveria escolher vocês são genéricas, daquelas que todos os seus concorrentes dão? Respostas como “somos confiáveis”, “nossa qualidade é superior”, “nossa reputação é excelente” ou mesmo “estamos há muito tempo no mercado” podem até ser verdadeiras, mas não vão diferenciá-lo em hipótese alguma a ponto de justificar diferenças de preço significativas para os seus concorrentes. Talvez eles estejam fazendo uma coisa que você não está. Se assim for, você não deixa alternativa ao seu cliente de comprar o menor preço ou mesmo adiar indefinidamente a compra. E você vai continuar a pressionar a sua equipe de vendas sem resultado.

A boa notícia que tenho para você, que eventualmente está passando por este problema, é que ele tem solução. Existem métodos e formas para que você o resolva e melhore significativamente seu desempenho. Mas, para isto, a primeira coisa a aceitar é que o problema pode não ser a sua área de vendas.

Por Enio Klein, gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil, diretor da K&G Sistemas e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo
 Fonte: Administrador.com

Mulheres lideram atraso em cheque

A nova edição da Pesquisa Nacional sobre Liquidação de Cheques elaborada pela TeleCheque - serviço oferecido pela MultiCrédito -, divulgada ontem, mostra que as mulheres foram responsáveis pelo maior endividamento em relação aos homens em fevereiro, com inadimplência em cheque de 2,75%, 0,31% superior à dos homens.
Para o diretor de Crédito, Risco e Business Intelligence da MultiCrédito, Walter Alfieri, a participação da mulher no mercado de trabalho e o aumento do empreendedorismo por parte delas impulsionam os indicadores. “Acaba sendo natural que elas tenham aumento na inadimplência em uso do cheque e, consequentemente, apresentem maior porcentual de endividamento”, disse o diretor.
De acordo com a pesquisa, a inadimplência da Região Nordeste é de 2,51%, com valor médio das transações em cheque de R$ 1.561,00. O tíquete médio da região é 40,4% maior que a média nacional, que é de R$ 930,00.
O levantamento é feito com base nos valores das transações em reais monitoradas pelo serviço TeleCheque em diversos segmentos, como alimentação, automotivo, calçados, combustíveis, educação, eletroeletrônicos, joalheria e bijuterias, magazines e lojas de departamentos, máquinas e peças, material de construção, móveis, decoração e artigos para o lar, produtos, saúde, serviços, turismo, entretenimento e vestuário. São monitorados aproximadamente 10 mil pontos de venda distribuídos em 890 municípios do País, com exceção dos Estados do Acre, Rondônia, Amapá, Roraima e Tocantins.
Fonte: O Estado

Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...