quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Nada fantasioso


Esse foi o ano de juntar os centavos e de fazer retalhos políticos. A recessão provocou engessamento da atividade econômica gerando uma massa de mais de 12 milhões de brasileiros desempregados.

Nos governos um festival de desgovernos que deu o tom desritmado de Brasília a Várzea Alegre.

A fantasia que por um tempo encantou-nos como uma nação em franca ascensão, mesmo diante do descompasso que já acompanhava as ditas nações ricas e de primeiro mundo não demorou a virar farrapos.

A falta de trabalho e seus salários refletiu na vida dos brasileiros ferindo nossa vaidade. Até nossa pequena Várzea Alegre chegou a tempos dourados e acreditamos que éramos a cidade do futuro dessa região caririense, mas não deu. A emoção durou como música apenas de refrão.

Caímos com o Brasil e com sua política administrativa de faz de conta. A realidade que bagunçou a política nacional que fez dos ex-parceiros Dilma e Temer inimigos ferrenhos até que um tomou o cargo do outro, também teve sua versão varzealegrense, respeitadas as devidas proporções.

Aqui nas planícies das terras varzealegrenses, foi um pouco diferente do show do planalto, mas, não deixou de ter semelhança. O prefeito Vanderlei Freire e o ex-prefeito e compadre Zé Helder desceram na avenida política desfilando por escolas diferentes.

Na gestão, Vanderlei sai pela porta dos fundos de uma administração que sofreu os mais terríveis desgastes, em consequência de uma crise que esvaziou os cofres públicos da casa verde.

Zé Helder volta já, já. Mas, também deve está assustado, sem dúvida com o que virá pela frente. O cenário que irá pisar a partir de janeiro de 2017 é mais realidade do que as fantasias dos tempos de suas duas bem-sucedidas gestões. O povo aposta todas as fichas nele, credenciado por sua experiência política.

2016 foi um ano que o povo se cansou da velha Câmara de Vereadores e botou 12 para o banco de reservas para refletir sobre qual deve ser mesmo a função do vereador. Novatos eleitos, uma vereadora remanescente e um cacique que volta, falam assustados: Ah, temos que está ao lado e próximo do povo.

No comércio, algumas empresas não resistiram e saíram de cena. Outras continuam remando, mas estão com braços cansados. A lógica do governo não é nada franciscana. Com relação ao pagamento de impostos, no Brasil e dando que não se recebe.

E para quem pensa que tudo muda da noite para o dia, em se falando de virada do ano, muda mesmo apenas a data do calendário quando 31 de dezembro de 2016 dará lugar ao 1º de janeiro de 2017. 2017, por sua vez promete ser mais um ano nada fantasioso.

Marcos Filho




terça-feira, 29 de novembro de 2016

A importância do vereador

Na cidade de Várzea Alegre, a composição da Câmara Municipal conta com treze vereadores.

Nestas eleições de 2016, cinco parlamentares não concorreram à reeleição, sendo que dois deles, saíram como candidatos a vice-prefeitos – Luiz do Conselho (PRB), compôs com o candidato derrotado Homero Fiúza (SD), e Dr. Fabrício (PV), venceu a eleição na chapa com Zé Helder (PMDB).

Motivos outros levaram figuras tarimbadas na política, como Galego de Celso, Antônio Sebastião e Chico Clementino a desistirem da disputa neste ano.

E dos veteranos que partiram para a disputa, a maioria amargou a decepção das urnas, com a população dizendo não à renovação de seus mandatos.

Até mesmo aqueles carregavam algum grau de certeza de que teriam o apoio do voto popular para voltar à Câmara foram surpreendidos com a revelação das urnas.

E a disputa pelo cargo de vereador na cidade de Várzea Alegre não foi fácil. Nada menos que 46 candidatos disputaram as 13 vagas, com uma média de 3,53 candidatos por uma vaga. Uma concorrência acirrada.

Neste meio, nesta luta, entre velhos e novos nomes, pessoas de diferentes acepções políticas, classe profissional e nível de instrução – Professor, engenheiro, médico, jornalista, políticos de carreira, advogados, semianalfabeto, entre outros.

Um fato concreto é que, nesse bolo todo, pouca gente escapou. O povo levou para as urnas e emplacará na Câmara Municipal de Vereadores a partir de primeiro de janeiro de 2017, 11 novatos, reconduziu um veterano e deu a oportunidade do segundo mandato para uma vereadora remanescente da atual composição legislativa.

O recado das urnas pela renovação, deixou um certo sentimento de desgosto para alguns veteranos que se debruçam em pensamentos, tentando entender o quadro.

Seria mesmo o desejo pela renovação? Ou seria o desgaste da classe política? Ou ainda o desprestígio do vereador? Ou seria a confusão de papeis que o eleitor faz quando pede ao vereador e não é atendido, pois não é sua função executar, mas legislar, apresentar propostas, torcer para que o executivo faça e fiscalizar as ações do poder executivo? As indagações são muitas e cada um se encaixa em situações diversas.

Pode ser, que depois de muita reflexão, cada um que concorreu e ficou sem mandato, encontre sua própria explicação para o fenômeno das urnas nestas eleições e decidam corrigir as rotas que os aproximem novamente dos eleitores e do sucesso nas urnas.

Os novatos já devem estar atentos a esse recado. Por essa razão, devem planejar o mandato em cima de propostas e não apenas ir à Câmara para o enfrentamento desgastante entre oposição e situação, com a máxima definida pela seguinte tarja: Se o meu grupo erra defendo o erro, se acerta enalteço o acerto; se o grupo opositor acerta, para mim está errado e se erra está mesmo condenado.

A perda de tempo com as querelas políticas atrasa o progresso das questões que de fato são importantes para a cidade e isso o cidadão já notou.

O vereador é uma figura pública com um mandato de quatro anos para mostrar ao povo que sua função vai além de indicar nomes de ruas ou títulos de cidadania. O vereador deve valorizar sua função, seu cargo, a Câmara e os colegas.

O vereador é o agente entre o povo e o prefeito, trabalhando suas causas comunitárias, solucionando os problemas do conjunto da população. Vai além. É o vereador os olhos do cidadão na aplicação dos recursos públicos, não permitindo que o cidadão seja lesado e tenha o patrimônio público prejuízo e o povo amargue a desgraça da falta de desenvolvimento da cidade e assistência ao cidadão.

Para o cidadão consciente, o vereador é tão, ou mais importante que o prefeito, dada a sua proximidade com o povo e seus problemas, sendo carreador das soluções, mesmo estando a caneta e autoridade para executar a ação nas mãos do prefeito.

O vereador é elemento social dos mais importantes e, percebendo sua influência no conjunto das transformações sociais, deve sair da mesmice e trabalhar, não apenas ao lado de um partido ou de um grupo político, mas ao lado do povo, dono do seu mandato, e por extensão dos mandatos do prefeito e do vice-prefeito.

Não deve ainda, o vereador buscar o isolamento, achando que a independência, o faz forte. Quem fortalece o parlamentar é o povo, são as boas ideias do grupo e o trabalho de interdependência que o faz homem urbano e social.

Marcos Filho





segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tratando com colaboradores

Lidar com pessoas é sempre tarefa complexa. Envolve comportamentos e individualidades. Dentro das empresas, lidar com os colaboradores é grande desafio, especialmente, quando a empresa, geralmente empresas pequenas e com administração amadora, não têm sua política de trabalho bem definida.

Às vezes, há confusão de funções, e os colaboradores se sentem tão donos da situação, que enveredam por criar suas próprias regras, quase sempre em benefício próprio e em desfavor da empresa.

O erro, nestes casos, quase sempre é da gerência da empresa. Toda empresa tem que ter sua política de trabalho bem definida, e isso deve ser claramente apresentado ao colaborador na hora de sua contratação.

Em regra, os três meses de experiência dentro da empresa serve como período de avaliação para incorporar ou não o colaborador à empresa.

Mas, se você já está com seu time completo e observa uma série de problemas, tais como: funcionários que não cumprem horários, que falam mal da empresa e que influenciam até os seus melhores colaboradores para os desvios de condutas, é hora de repensar sua empresa, sua política de trabalho e forma de contratação.

Mas, também não precisa sair gritando e batendo boca com os colaboradores que estão prejudicando seu negócio. Nestes casos, é bom conversar. Saber realmente o que se passa com o colaborador, se naquele momento ela passa por problemas pessoais e se tem como, através do diálogo, alinhá-lo ao sistema de trabalho da empresa. Caso seja mesmo descompromisso, é o momento de avaliar se sua empresa tem mesmo que manter esse funcionário-problema.

Ao fazer sua constatação, analisando os pontos favoráveis e contrários, é hora de decidir se ele fica ou se é melhor que saia.

Entenda que sua empresa não é local para paternalismo ou práticas de caridade. Sua empresa é local de trabalho e da busca de lucros. É local de boas relações de trabalho e que todos devem estar alinhados com os objetivos e metas da empresa.

Lembre-se: nada de bater boca com colaborador. Na verdade, a empresa não demite, é o funcionário, por sua postura diante da empresa, quem se demite ou se firma na empresa.

Marcos Filho




sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Em Várzea Alegre, ao menos sete lojas na Black Friday

O Black Friday, evento que movimenta o comércio varejista e de serviços com super descontos envolve ao menos sete lojas de segmentos diferentes na cidade de Várzea Alegre.

O presidente da CDL, Luiz Fernando Costa Cavalcante, disse que vê com boa expectativa algumas promoções que as lojas estão fazendo em Várzea Alegre, porque são ações recomendadas pela CDL, para que aproveitem as promoções, as datas comemorativas para movimentar as vendas. “Isso estimula os clientes a fazerem suas compras” – disse.

Luiz Fernando acredita que com o Black Friday haverá aumento significativo das vendas das lojas que aderiram ao evento.

Em Várzea Alegre estão participando da Black Friday as lojas Casa & Cia, O Boticário, Zenir Móveis, Macavi, Empórium Confecções, Mult Escolha Cosméticos e Pereqtê.

Lojas como a Casa & Cia, que atua no varejo de móveis e eletrodomésticos, intensificou publicação nas redes sociais, em rádio e som volante, montou estrutura na frente da loja e conseguiu atrair maior movimentação nesta manhã promocional.

No ano passado, não houve adesão de lojas ao Black Friday. Este ano, sete lojas participaram, o que pode aumentar a participação no evento do ano que vem.

Nara Patrícia, gerente-executiva da CDL, disse que em Várzea Alegre existem 116 empresas associadas à entidade, porém o potencial comercial de Várzea Alegre conta muitas lojas de diversos segmentos.

Levando em consideração as lojas participantes e o número de associados, a adesão ao Black Friday em Várzea Alegre é de 6,03%.

Black Friday é uma ideia que nasceu nos Estados Unidos e que já ganha outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil, entre outros.

Em sua 6ª edição no Brasil, o comércio espera superar o momento de retração econômica, com expectativa de faturar R$ 2 bilhões, um aumento de 30% em relação ao evento do ano passado.


Os consumidores, geralmente aproveitam as promoções da Black Friday para antecipar as compras de Natal.





Fotos de Laece Oliveira

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Yes, nós temos “Black Friday”

Yes, nós temos “Black Friday”. A loja de peças íntimas Pereqtê aderiu ao movimento que leva milhares e milhares de pessoas às lojas na última sexta-feira de novembro para comprar tudo mais barato e antecipar os presentes de Natal. Aqui, na Pereqtê, será no sábado

Black Friday é uma expressão em inglês que significa sexta-feira negra. É também um evento realizado depois do Dia de Ação de Graças, comemorado nos Estados Unidos e no Canadá.


Uma boa sacada da turma da Perequetê!

CDL em novas instalações e com campanha para o comércio

Fotos de Augusto César
Tive a oportunidade, de na sexta-feira, 18, como diretor comercial, acompanhar mais uma ação da CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Várzea Alegre, que vem realizando um trabalho de valorização dos lojistas e comerciantes da cidade.

A entidade passou por um processo de reestruturação e vem garantindo aos associados assistência com cursos, treinamentos, palestras e atendimento no escritório com informações sobre o SPC – Serviço de Proteção ao Crédito, entre outros serviços de importância para os comerciantes da cidade.

Na última sexta-feira, foram inauguradas as novas instalações da CDL com melhor espaço para atendimento ao público e também com um auditório climatizado, que as empresas associadas poderão alugar, por preços acessíveis, para realizar reuniões ou ministrarem cursos para suas equipes.

A CDL também lançou a oitava edição da Campanha Natal Premiado, com objetivo de aumentar as vendas no comércio local, dando musculatura à economia da cidade e fortalecendo a rede comercial.

A diretora-executiva da CDL, Nara Patrícia, apresentou aos empresários a campanha Natal Premiado e suas regras. A campanha sorteará, no dia 14 de janeiro, uma moto 0KM e cinco vale-compras de R$ 500,00.

O evento contou com as presenças Maria Helena-Analista do Sebrae Cariri; Tânia Porto - Articuladora do Sebrae Cariri; Cácio Pereira - Delegado do CRA – Conselho Regional de Administração e Representando do IDJ; e de José Helder Máximo de Carvalho - Empresário e Prefeito eleito de Várzea Alegre.


Parabenizar o presidente da CDL, Fernando Cavalcante e todos da equipe pelo esmero em fazer o serviço bem feito.  


Crescendo na crise

Empresários de todo o Brasil chegam ao final de 2016 numa tremenda briga com a crise econômica para manter as portas de suas empresas abertas.
Na verdade, não é mesmo nada fácil. A crise, que muitos insistem em querer fechar os olhos para ela, fez e faz um estrago dando, e muitas empresas tiveram que fechar as portas.

Mesmo aqueles empresários que dizem que não querem participar da crise, eles serão afetados por ela. Não tem essa de dizer: Eu não tenho crise, ou, minha empresa não conhece a crise.

Mesmo que você seja extremamente otimista e mesmo que você insista em afirmar que não faz parte da crise, ela já afetou ou vai afetar sua empresa, na parte em que ela é mais sensível, nas finanças.

Só para se ter uma ideia do quanto essa crise é pesada, em 2016, o mercado varejista deverá somar, ao final do ano, 6% de perdas. As pessoas estão dizendo que vão comprar menos no natal e muitas outras estão guardando suas reservas temendo o pior. Então, a crise está aí e é forte.

Diante dos fatos, constatamos que não dá para ir para a luta sem conhecer o adversário. Por essa razão, o conhecimento sobre a crise pode ser, de fato, o sucesso para as empresas.

Você pode até me questionar: Como você falou só em crise e nossas empresas pode ter sucesso neste momento de turbulência?
Muito bem. Vamos ao que interessa neste momento de crise e de oportunidade de crescimento.

Essa não é nossa primeira crise. Já atravessamos momentos muito ruins da nossa economia, inclusive com inflação galopante e que todos os dias nosso dinheiro diante dos produtos valia menos e as maquininhas de remarcação chegavam a esquentar de tanto trocar preços de produtos.

Mesmo, assim, empresas que acreditaram no seu potencial, se organizaram e não abandonaram a luta, sobreviveram. E escaparam porque foram competentes, criativas, competitivas e ousadas.

O certo é que, em tempos de crise, as pessoas vão continuar comprando. Pode ser até numa quantidade moderada, mas, sempre haverá gente comprando, trocando, fazendo negócios. E essas pessoas só fazem negócio com quem está no mercado.

Quem vai ficar com a fatia do dinheiro nesta crise e manter seus negócios, são as empresas que não desistem da luta, conhecem o oponente, sofrem o ataque, mas, revidam com inteligência, se mostram como alternativa e como solução para os resolver os problemas dos seus clientes.

A crise é uma oportunidade, como nunca existira, para configurar a troca de mão do dinheiro. As empresas que desistiram da luta, ou seja, que estão baixando as portas, estão deixando no mercado dezenas, centenas, milhares de clientes, que vão continuar comprando. Sua empresa tem que está pronta para receber essa fatia do mercado.

Então, pare de reclamar. Fale sobre crise com a confiança de um vencedor. Conheça a crise e saiba quais os seus pontos fracos e os pontos fortes que sua empresa tem para combate-la com eficiência. Você é capaz e sua empresa agradece.
Marcos Filho


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Nós os elegemos e nós os tiramos.

Nos últimos dias, após encerradas as eleições municipais, muitos têm sido os comentários e avaliação do processo eleitoral.
Fala-se claramente em “recado das ruas”, refletido nas urnas em alta soma de votos brancos, nulos e de pessoas que decidiram não votar.

O recada das ruas é importante para que os políticos meçam suas atitudes e condutas após a investidora do cargo público, seja na presidência da república, no senado, na câmara federal, nas assembleias legislativas, nas prefeituras ou nas câmaras de vereadores.

Onde a voz das ruas se fez mais forte foi na cidade de Várzea Alegre, atingindo em cheio a Câmara Municipal de Vereadores. De um total de treze vereadores da atual legislatura, dos que concorreram, apenas a vereadora do PC do B, Professora Dedê, conseguiu renovar o mandato.

O povo decidiu pela renovação de 92,30% dos parlamentares da cidade de Várzea Alegre.

Pois bem. Chega à Câmara Municipal, a partir de janeiro de 2017, nada mais, nada menos do que onze vereadores novatos. A população nutre a esperança de que esses parlamentares não estejam viciados pelo velho sistema político e deem mais atenção ao que realmente é de interesse público.

O vereador tem alta responsabilidade na condução administrativa da cidade, portanto, não pode ir para a Câmara Municipal apenas com a tarefa de defender ou acusar o governo.

A missão do parlamentar é sublime, tendo foco na fiscalização das ações da Prefeitura, zelando pela correta aplicação dos recursos municipais.

A premissa de fazer leis e acompanhar suas execuções pela administração é do vereador, não cabendo, pois, a esta autoridade o desleixo de deixar que o mal feito aconteça, ou que o que bom deixe de ser executado, pelo simples fato de ser da bancada da oposição ou da situação.

Na verdade, o vereador deve ser oposição a tudo que atente contra os direitos do cidadão e a favor de todas as ações que brindem a população com assistência e progresso da cidade.

O vereador deve participar das sessões da Câmara, mas não apenas das reuniões, deve sair ao encontro das comunidades, conversando sobre seus problemas e trabalhando pela solução dos mesmos.

Se trancar em um gabinete, rodeado de assessores, pode ser o sufocamento do mandato, já que a população deu seu recado.

Não quero entrar aqui no mérito financeiro das campanhas, já que há quem diga, que o dinheiro, ou poderio econômico exerceu influência na escolha dos parlamentares varzealegrenses. Quero centrar no ponto no qual o vereador deve estar atento ao seu papel, participando ativamente da vida administrativa da cidade.

Recomendo aos parlamentares varzealegrenses estarem sempre relembrando o recado que veio das ruas, refletido nas urnas: Nós os elegemos e nós os tiramos.

Marcos Filho


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cuidado com o cavalo chucro

Já falamos aqui, em outra oportunidade, da situação de miséria financeira na qual se encontram mergulhadas as prefeituras do Brasil.

A grande maioria das prefeituras segue o mesmo calvário de muitos dos estados, de situações sofríveis, amargando os resultados da recessão, com a indústria parada ou engessada e uma nação de doze milhões de desempregados.

Notícia boa mesmo só a entrada de recursos, advindos de impostos sobre valores financeiros aplicados fora do Brasil e não declarados até então à Receita Federal, somando mais de R$ 50 bilhões. Esse dinheiro está como remédio que alivia a dor de dente, mas diz que se não for ao dentista, logo retornará.

Fruto dessa repatriação, cabe ao município de Várzea Alegre, a soma de R$ 1.545.950,80 (um milhão quinhentos e quarenta e cinco mil novecentos e cinquenta reais e oitenta centavos). Parece muito mais não é. Isso porque as contas da prefeitura não fecham há muito tempo. A notícia é boa, mas, é como falamos, alivia, mas não cessa a crise.

Dentro da esfera administrativa, o governo do prefeito Vanderlei Freire, foi duramente castigado por essa crise financeira e teve seu desenvolvimento comprometido. Foi um desafio desleal com a gestão que não conseguiu andar, embora os esforços.

Essa crise, segue seu ritmo como um cavalo chucro e desembestado. Não vai parar agora, e talvez esteja ainda pior para o próximo ano. Uma tarefa desafiadora para o prefeito eleito, Zé Helder.

O cavalo chucro da crise vem atropelando e é bom que os futuros prefeitos já comecem a fazer o dever de casa, preparando o terreno para cercar a crise e suportar os coices.

Medidas de contenção como enxugamento de despesas e das estruturas do governo são urgentemente os primeiros passos a serem adotados pelos gestores a partir de 2017.

Nos voltando para Várzea Alegre, nossa terra que queremos bem e a desejamos bem estruturada e com desenvolvimento, recomenda-se a diminuição do número de secretarias e extinção das subsecretarias. Acho absurdo essas subsecretarias numa cidade tão pequena ainda. Hoje a prefeitura conta com onze secretarias, e logicamente, com onze subsecretarias. Então, essas secretarias, que foram recém-criadas, podem passar por um processo de fusão, extinção ou serem transformadas em departamentos. Exemplo: à secretaria de Educação pode muito bem ser agregada a secretaria de Esportes como departamento.

A secretaria de Cultura e Turismo, que mais serve para a realização de eventos do que à pesquisa e valorização da cultura, também pode vir a ser braço da secretaria de Educação. Ainda tem a secretaria de Meio Ambiente, que também poderá ser transformada em departamento ou passar por fusão com outra secretaria cuja pasta tenha afinidade.

Outras medidas no contexto de achatamento da estrutura organizacional, num processo de downsizing, é o caso de muitas funções, departamentos e cargos de confiança, que podem ser extintos.

Outro ponto crucial para evitar gastos públicos e direcionar investimentos ao que realmente é necessário é não realizar o calendário de festas populares em sua totalidade. Várzea Alegre tem no seu calendário cultural cinco festas enormes – Carnaval, Festa de Agosto, Festa do Município, Festival de Quadrilhas Juninas e de Fim de Ano.

O futuro governo, deve preservar os eventos mais culturais, como no Carnaval o apoio às escolas de samba, realizar um festival junino mais à moda da casa, seguindo o mesmo roteiro para o aniversário da cidade e festividades de fim de ano. Inclusive, o grande Carnaval de Várzea Alegre, aquele que é realizado em praça pública, deve acontecer em parceria com a iniciativa privada e no caso de querer manter outras datas com festas de maior representatividade, a saída deve ser firmar parceria com a iniciativa privada. Não há dinheiro nos cofres públicos que permita a extravagância da realização de festas enquanto o povo sofre por falta de serviços essenciais.

A prioridade do futuro governo, na realidade, deve ser o servidor público e sua valorização, investimentos para o bom funcionamento da educação, saúde, segurança pública, agricultura e infraestrutura.

Outro caminho é se esmerar para encontrar formas de gerar emprego e renda na cidade, por suas diversas fontes. O desafio não é pequeno, mas é possível superar a crise agindo com racionalidade e criatividade. Cuidado com o cavalo chucro.

Marcos Filho

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Gostei do festival

O VI English Music Festival e o II Festival de La Lengua Española, realizados na noite desta quinta-feira, 27, na Escola Estadual de Educação Profissional Dr. José Iran Costa, aqui em Várzea Alegre, foi contagiante.
Alunos da escola, que estudam inglês e espanhol, mostraram, além do conhecimento dos idiomas, cantando e tocando, talento.

Posso descrever como uma riqueza de talentos. Gente bonita, inteligente. Uma geração realmente antenada, e que recebe da escola, o que mais se espera: Oportunidade.

Foge ao clichê sala de aula, aula, professor atividades. Foi divertido. Envolveu emoção, famílias, amigos. Envolve o que falta nas esquinas secas da cidade: criatividade.

Essa é mais uma boa cartada dessa escola que veio para transformar Várzea Alegre pelos caminhos da educação de compromisso. Diretores, professores e alunos, meus parabéns. Gostei do que vi e ainda mais do que ouvi.


Pegando do face da amiga Luciene, colaboradora dessa importante instituição de ensino, os vencedores: Vanessa - 3° ano de Secretaria - 1° lugar em Espanhol e Tamira Pinho Lima - 2° ano de Secretaria - 1°lugar em Inglês .






segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cofres vazios

Depois das alegrias e decepções das urnas, que levou vitoriosos às comemorações e derrotados a reclusão por alguns momentos, chegou a hora de botar os pés na realidade.
É pesaroso o que a situação financeira do Brasil imporá aos municípios. Os cortes de recursos são enormes por conta da vertiginosa queda de arrecadação do país, embora sejamos campões em pagamento de impostos.
A CNM – Confederação Nacional dos Municípios já sente o clima pesado. No Brasil, nada menos que 2.442 municípios, ou 77,4% das cidades brasileiras já informaram ao Tesouro Nacional que estão com as contas no vermelho.
Os prefeitos atuais ainda terão outra bomba para estourar nas mãos. Esperavam repasse do FPM – Fundo de Participação dos Municípios da ordem R$ 99 bilhões e já sabem que esse valor que será rateado deve chegar ao final do ano bem mais magro, com previsão de R$ 84 bilhões.
Os atuais prefeitos podem incorrer em alguns problemas de ordem financeira que os forçarão a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que poderá gerar casos de inelegibilidade. E os futuros gestores já devem entrar nos gabinetes pedindo ajuda financeira dos governos federal e estaduais para administrar as cidades.
O dinheiro encurtou. Isso todos já sabem. Muitos discursos de palanques serão destruídos pela realidade dos cofres das prefeituras que estão vazios.
Essa situação de cofres municipais vazios, levará a maioria dos prefeitos eleitos ou reeleitos, a partir de janeiro de 2017, a repensar suas gestões.
Serão dias de tomadas de decisões duras, como o enxugamento da folha de servidores, contratação de menos assessorias, achatamento das estruturas administrativas com fusão ou extinção de secretarias e cargos, diminuição da frota de veículos, cortes nas despesas de combustíveis e ainda terão que buscar alternativas para os débitos históricos e quase impagáveis com a Previdência Social e com fornecedores, entre outras medidas impopulares que terão que adotar.
Tomadas essas decisões para tornar as cidades administráveis virá uma séria de outros problemas na esfera política, como o aliado que pretendia um cargo de confiança e não será chamado, a secretaria pretendida pelo partido que não será possível. A situação não é fácil. É desafiadora e provará a eficiência das gestões em atender as expectativas da população por dias mais progressistas, que poderão vir, mas não serão à toque de mágica, mas por muito esforço, competência e compreensão.
Marcos Filho

Sonhos do passado

Rastrear sonhos passados e não realizados
É rever velhos projetos
Peças velhas, entulhadas e empoeiradas
Cobertas com o lençol do tempo
Apenas observando velhos projetos
E os sonhos?
Ah! Os sonhos agora são outros
Sonhos que nem sonhei
Outros sonhos que realizei
Novos sonhos que tive que abraçar
Novos projetos que tive que amar
E que de tanto me realizar
Amei e abracei
Rastrear passados e reencontrar sonhos
Reviver a dor, a solidão, a decepção
Também o alívio do que não daria certo
Olhar e observar que eram apenas sonhos
Coragem para retirar o lençol do tempo
Olhar na cara do sonho não realizado
Aliviar o coração e deixar depois
O sonho não realizado no passado
Essa carga de sonhos passados vai ficar aí
Estão velhos, empoeirados e enferrujados
Sonhos velhos que carrego na lembrança
Tenho novos sonhos e novos projetos vêm aí
Marcos Filho







sábado, 22 de outubro de 2016

Quem é você?

Quem é você?
Que segredos carregas no coração que saltam aos olhos?
Por que tantos temem sua presença se não trabalhas a ofensa?
Quem és tu, que todos te olham diferente?
Que diferença carregas entre tantos mortais?
Por que será que te odeiam e te amam?
Onde estão teus segredos que não se ver no corpo?
Carregas tu, segredos na alma?
És tu, transparente?
Você é anjo ou é pecado?
Que cheiro tem teu corpo?
É verdade que o claro dos teus olhos enxergam no escuro?
Quem é você?
Viestes ao mundo para a concórdia ou para a discórdia?
Quem fez de te homem conseguiu te esquecer?
É verdade que todas que provam de te enlouquecem?
Me diga: Quem é você?
Passas sempre por perto mas não fala
Cadê sua voz?
Passou e deixou um perfume diferente
Qual boticário te perfumas?
Você é misterioso.
Mas, por que e para que?
E para quem?
E por quem?
Dizem que é um anjo
É verdade ou mentira?
Para quem te apresentas puro?
Para quem és pecado?
Para quem és anjo?
Você chora?
Sempre te vejo sorrindo
Escondes algo que te machuca?
Por que não falas?
Anjo, puro
pecado
Mudo
Quem é você?

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

5 razões pelas quais os melhores colaboradores se demitem (mesmo quando gostam do trabalho)

Há um infame ditado popular no meio corporativo que diz que “quem não está contente que vá embora“. É o tipo de fala utilizada em culturas organizacionais baseadas no medo. Isso dava bastante certo há décadas, mas, caso você ocupe uma posição de liderança em 2016, prepare-se para as consequências ao proferir essa frase.

Perder um ótimo funcionário é algo terrível. Há a despesa de encontrar, integrar e treinar seu substituto. Há a incerteza sobre o rendimento do novo colaborador. Há a dificuldade do resto da equipe até que a posição seja preenchida.

Às vezes, há uma sólida razão por trás da decisão de ir embora — problemas de relacionamento, motivos pessoais ou uma proposta muito boa para ser rejeitada. Nesses casos, mesmo que seja uma transição difícil, não há nada que você possa fazer.

E quanto ao resto?

Manter seus melhores funcionários começa com entender o porquê de as pessoas saírem. Em um artigo publicado no site Inc, a autora Lolly Daskal explica algumas razões pelas quais os colaboradores se demitem, que traduzo agora para o português.

1 – Excesso de hierarquia

Independentemente do tamanho da empresa ou do segmento de atuação, cada local de trabalho precisa de estrutura e lideranças, mas uma organização extremamente vertical deixa os trabalhadores infelizes. Se os gestores cobram ótimos resultados, mas não valorizam a geração de ideias e centralizam o poder de decisão, não espere que metas sejam alcançadas. Valorize as boas ideias e dê liberdade para que elas sejam colocadas em prática. Ninguém fica feliz ao ter que se reportar para três ou quatro níveis hierárquicos que, muitas vezes, sabem menos sobre determinado assunto.

2 – Excesso de trabalho

Qualquer função desempenhada passa por alguns períodos de estresse e sobrecarga, mas nada suga tanto a energia — física e mental — de um colaborador quanto o excesso de trabalho. E, muitas vezes, são os melhores funcionários — os mais capazes e comprometidos — que ficam mais sobrecarregados. Constantemente esses caras assumem mais e mais tarefas e projetos mostrando-se pró-ativos, mas esbarram na ausência de reconhecimento — como promoções e aumentos de salário — e logo desanimam. E quem poderia culpá-los?  Você sentiria o mesmo.

3 – Visões vagas

O trio “missão, visão e valores” muitas vezes é meramente figurativo. Um enfeite num quadro bonito na recepção da empresa ou em seu website. Não há nada mais frustrante do que olhar para uma visão preenchida com sonhos altos, mas nenhuma tradução dessas aspirações em objetivos estratégicos que as tornem viáveis. Sem essa conexão, tudo é papo furado. Por que uma pessoa talentosa gastaria seu tempo e energia para apoiar algo indefinido? Os colaboradores gostam de saber que estão trabalhando para um bem maior, não apenas para que a roda gire.

4 – Falta de reconhecimento

Mesmo as pessoas mais altruístas querem ser reconhecidas e recompensadas por um trabalho bem feito. É a natureza humana. Quando você deixa de reconhecer o esforço de seus empregados, você não está só os desmotivando, mas também perdendo a maneira mais eficaz de gerar melhores resultados. Se seu orçamento é limitado para bônus e promoções, há muitas formas de baixo custo para fornecer o reconhecimento — uma palavra de apreço é gratuita. É bastante conveniente pedir que o funcionário “vista a camisa da empresa” enquanto ela não veste a dele. Pense nisso.

5 – Estagnação

Ninguém gosta da ideia de estar no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas, pelos próximos 05 ou 10 anos — por mais que você ame seu trabalho, novos desafios e atividades são importantes para seu crescimento. As pessoas gostam de sentir que ainda podem progredir em suas carreiras e que todo o trabalho duro será recompensado. Nós precisamos de aspirações. Se não há um plano de carreira e estrutura para o crescimento dos colaboradores, eles provavelmente procurarão isso em outro lugar. Nesse meio tempo, o cara que ouve que “quem não está contente que vá embora” — e não o faz de imediato por ter suas contas para pagar — estará muito mais propenso a se sentir infeliz no trabalho e, com isso, ser menos produtivo e ter um desempenho abaixo da média.

***

Muitas pessoas que deixam seus empregos o fazem por causa de seus chefes, não pelo trabalho ou pelo ambiente da empresa. Pergunte a si mesmo o que pode fazer para conduzir seus colaboradores adiante e começar a fazer as mudanças necessárias para mantê-los.
Matheus de Souza - Escreve sobre empreendedorismo, marketing digital, criatividade e produtividade em seu blog pessoal (www.matheusdesouza.com) e no LinkedIn Pulse — onde seus artigos ultrapassaram 2 milhões de visualizações —, além de ter textos publicados em diversos sites como o AméricaEconomía, G1, Jornal do Empreendedor, Portal Administradores e CONTIoutra. É sócio e Growth Hacker do Projeto CR.U.SH, startup focada em mobiliário digital e design open source que foi premiada no Sinapse da Inovação 2016 como uma das 100 startups mais inovadoras do estado de Santa Catarina.


Malwee renova identidade e muda marca infantil

Prestes a completar 50 anos, a Malwee está atualizando sua identidade visual. O novo logo busca refletir a essência prática e casual da marca, com outra fonte e formas sutilmente arredondadas para conferir mais impacto e modernidade. O verde anterior, criado pela agência catarinense CMC, foi atualizado para o preto.

Já a marca infantil Malwee Brasileirinhos passa a se chamar Malwee Kids, com cores contrastantes e elementos que traduzem a energia do universo infantil e diferentes estilos de ser criança. As novas identidades foram elaboradas internamente e passam a estampar os canais digitais e peças publicitárias da marca a partir de outubro.

“Recentemente, passamos por uma reestruturação no marketing do grupo e por uma questão estratégica decidimos implantar uma célula criativa no departamento, que hoje é responsável por toda a identidade e comunicação visual das nossas marcas”, disse Felipe Pivatelli, diretor de marcas, varejo e marketing do grupo Malwee.

A transformação visual dos pontos de venda, etiquetas e tags se dará de forma gradual.

Karina Júlio

Fonte: Meio e Mensagem

Marketing é mais

Marketing é muito mais do que uma frase de efeito. É um conjunto de ferramentas que considera as pessoas, os ambientes, as possibilidades de aceitação de rejeição, o planejamento e o direcionamento. É emoção e razão, só que mais razão do que emoção. Na tempestade, o marketing é caminho. O marketing é sempre inovação onde tudo e nada é absoluto, mas baseado em colunas de pensamentos sólidos. Fomos mais que felizinho, fomos feliz de novo. Obrigado à nossa equipe.

Marcos Filho

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Planejar o futuro governo

A alegria pela vitória dos candidatos a prefeito e vereadores no Brasil afora logo darão lugar à realidade que espera aqueles que assumirão os postos de administradores das cidades.
As pequenas cidades, como a nossa Várzea Alegre têm sofrido. Várzea Alegre é um dos municípios mais castigados pela falta de recursos financeiros, resultados da crise econômica que derrubou as receitas nacionais e na sequência os rapasses financeiros para os municípios.

Passadas as comemorações, o prefeito eleito de Várzea Alegre, Zé Helder, já deve ter em mente como será sua futura administração, desde já planejando o governo.

Zé Helder vem de duas gestões bem-sucedidas e o desafio é, em tempos de crise, manter o ritmo dessas gestões no terceiro mandato a partir de janeiro de 2017.

No cenário atual, a experiência do gestor conta muito. Zé Helder tem esse know-how, mas não pode descuidar e começar já o trabalho.
Assim como para as empresas construir um plano de negócio é alma e o direcionamento do empreendimento, essa peça, no conceito moderno de administração pública, como um bom plano de governo, não pode faltar.

Quando se fala em planejamento, não era necessário dizer, mas só para reforçar, o planejamento é o que vem antes. Então, não se pode esperar o 1º de janeiro de 2017 para começar esse plano, esse trabalho.

Pacificar o processo de transição é fundamental para a construção desse projeto, que deve contar com a sensibilidade democrática e participativa da atual gestão, cumprindo com o atual cronograma do governo, mas com a consciência, que amanhã a cidade terá outra gestão que depende de todas as informações para montar esse novo projeto.

As redes de transparência, os canais de fiscalização, serão apontadores da atual situação da cidade do ponto de vista administrativo e ferramentas fundamentais à construção do projeto da nova gestão. Mas, ainda assim, o atual governo deverá ser colaborativo.

Hora também de pensar nas capacidades humanas, ou seja, nas pessoas que estarão no time do governo futuro. O ideal é que pese mais a capacidade do que o capital político. O conhecimento é fundamental para que uma pasta seja exitosa no conjunto da administração pública.

A confiança do povo, em sua maioria, e que pede um governo voltado para todos, foi para as urnas. Agora é hora e o momento de pensar um governo que seja transparente, capaz e voltado para o povo. A palavra de ordem é trabalho.

Marcos Filho




Reciclagem dos políticos

Nossos políticos, no mínimo, precisam passar por uma reciclagem. Muitos ainda tratam de lidar com questões importantes para a sociedade como se o povo vivesse como há séculos.
Esse anacronismo tem que ser corrigido. A disseminação do conhecimento, com o advento e proliferação dos meios de comunicação, especialmente das redes sociais, mudou comportamentos das sociedades, mesmo estas localizadas nos mais distantes rincões do Brasil.
Mais pessoas com acesso à educação e mais pessoas enveredando pelo caminho da universidade, seja ela física ou virtual, tem influenciado sobremaneira novas posturas da sociedade.
O Povo começa a assumir maior protagonismo na política, resultado da consciência, por meio do conhecimento, de que todo poder emana do povo.
Sendo assim, as questões relativas ao que é próprio da sociedade, como a entrada e aplicação de verbas públicas, pagamento de salários de parlamentares, prefeitos e servidores, passam a ser questões fiscalizadas e acompanhadas.
A reciclagem dos nossos políticos em situação de anacronismo ou de vetusto passa pela condição de abrirem as mentes para compreender que as coisas mudaram.
O momento exige um político desprovido de qualquer aberração coronelista. O político atual deve ser aberto, democrático, aceitar a participação popular como uma solução para os problemas das cidades e não como empecilho.
Aos poucos, os favores prestados para poucos e que sustentam muitos políticos no poder, começam a ser trocados pela política pública que favorece a todos.
É reordenamento do corpo social cobrando, não privilégios particulares, mais que os benefícios públicos, bancados com dinheiro público, beneficie a coletividade.
Já que nossa política é velha e com nomes sempre velhos, sempre ligados a oligarquias e a grupos, é hora da reciclagem. Os políticos não podem ficar presos no passado. Os coronéis da política devem ser enterrados e só podem retornar como figura histórica, hodiernamente, sem valor real.
Marcos Filho

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Avaliando a campanha

Terminou a refrega. O processo eleitoral que inaugurou nova forma em 2016, com 45 dias de campanha, intensificou a disputa e os candidatos correram contra o tempo para se apresentar ao público eleitor, utilizando os comícios, as reuniões nas comunidades, as caminhadas e tendo como palanque principal a rede social Facebook.

O candidato Homero Fiúza veio para sua segunda disputa, numa crise de liderança política dentro do grupo ao qual pertence, com o principal nome, João Eufrásio Nogueira somando rejeição à campanha.

O prefeito Vanderlei Freire, apesar do esforço, também somou à campanha a desaprovação do seu governo, o que elevou em 51%, de acordo com o IBOPE, a rejeição do candidato Homero.

O grupo de João Eufrásio Nogueira acumula quatro derrotas consecutivas – 2004, 2008, 2012 e agora em 2016. Mesmo assim, obteve votos dos eleitores mais identificados com a corrente política. Mas fica o recado de que precisa repensar suas estratégias e até recompor lideranças.

A queda na votação de Homero, mesmo com a soma de votos levados pelo prefeito Vanderlei, mostra que há algo a ser repensado dentro do grupo.

Fica certo que para o grupo de Homero ganhar força, tem que está mais presente em Várzea Alegre, atendendo seus correligionários, construindo novas lideranças.

Zé Helder, por outro lado, mostrou liderança e exímia articulação política, tendo construído seu palanque com as lideranças que sempre o apoiaram, inclusive, mantendo o líder Dr. Pedro Sátiro dentro do grupo, tendo este, participado ativamente da campanha.

O mote escolhido pela campanha de Zé Helder foi trabalhar em cima das falhas cometidas pela administração passada de João Eufrásio, da atual gestão de Vanderlei e a falta de experiência de Homero.  Mais uma vez a fórmula deu certo.

Agora, Zé Helder chega à prefeitura pela terceira vez, com um cenário político que vai exigir dele, capacidade para administrar, principalmente, abraçar todos os partidos políticos em número de treze, que formaram a coligação.

Zé Helder deve trabalhar para mostrar sua força como administrador, mas também solidificar ainda mais sua liderança e preparar o caminho do seu sucessor.

Terá que se alinhar com a Câmara Municipal, onde fez maioria mínima, ao eleger 7 vereadores de sua base política. Aliás, a Câmara Municipal sofreu forte renovação e apenas dois vereadores eleitos têm experiência legislativa: Professora Dedê, eleita para o segundo mandato, e Zé Batista, veterano que volta à Casa.

Mas, como falei num comentário no início da campanha que venceria o pleito quem melhor construísse articulações políticas. Os candidatos Zé Helder e Dr. Fabrício tiveram mais habilidade nesse quesito. Transcrevo trecho do artigo que escrevi em 24 de julho de 2016: “Agora, a vitória será daquele que melhor souber formar alianças e for mais articulado com o eleitorado. Logo a verdade das urnas, em 2 de outubro, dirá quem foi mais hábil”. Não é profecia é estudo.

Marcos Filho


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Politicagem barata e invasiva

Olá, pessoal!
Tenho acompanhado atentamente, de forma discreta, postagens e mais postagens nas redes sociais de pessoas de ambos os lados políticos, se acabando em desaforos, e indo além, invadindo a vida íntima das pessoas, suas particularidades.
Alguns defendem apenas seu lado político. Pergunta: Essa é a forma correta de debater, discutir sobre política?
Ainda temos muito o que amadurecer para um debate onde a POLÍTICA assuma de fato seu lugar em desfavor da politicagem barata, invasiva e disfuncional.
A política, na acepção da palavra, é a arte de governar. Ao falarmos em política, estamos nos referindo a formas de governos e que tipos de governantes queremos para nossa cidade. Não é a vida pessoal dos cidadãos e cidadãs, mas a forma de governo que terá influência na vida de todas as pessoas, na coletividade.
Comentários ofensivos não são propostas para melhorar a vida da comunidade. Pelo contrário, são formas de desconstrução do conceito de urbanidade, de civilidade.
Precisamos escolher um governo que traga perspectivas melhores para nossas vidas, especialmente, para pilares que são esteio da sociedade, como saúde, educação, segurança pública...
Acho que em nossa cidade, discutimos mais sobre quem vai está no poder, do que quem vai nos governar. Temos que mudar o tema. O povo tem que escolher um governo voltado para suas necessidades. E aí, cabe ao cidadão, ao eleitor, escolher, democraticamente, entre os candidatos que disputam a prefeitura e as 13 vagas na Câmara Municipal, aquele que melhor propor soluções para nossos problemas.
Hoje, em Várzea Alegre, somos 40.255 habitantes e com vários problemas para serem resolvidos. Temos questões segurança, de iluminação pública, de desenvolvimento, entre outras. Não é necessário culpar quem está no governo apenas, já que vivemos uma sequência de governos que tiveram problemas, claro que uns menos que outros. Claro que uns tiveram mais compromisso do que outros. Basta olhar para a história de nossa cidade.
Mas, o relevante que deve ficar na política, não são a sucata de desaforos que vão aos palanques, mas que saídas para nossos problemas aqueles que estão candidatos se propõem a resolver, com propostas realistas e desnudas de fantasias.
Política é forma de governo, inerente a todos nós. Vamos pra frente, aprendendo e crescendo como cidadãos respeitosos e sabedores do que realmente interessa para o coletivo. Afinal de contas, quem ganhar a eleição tem que governar para todos e não apenas para seus eleitores.
Marcos Filho



sábado, 10 de setembro de 2016

Encontro do IDJ sobre administração foi ótimo

Participei nesta sexta-feira, 09, dia do Administrador, de evento do IDJ – Instituto Dom José/UVA – Universidade Estadual Vale do Acaraú, que aconteceu no Colégio São Raimundo Nonato.

Fui convidado pelos organizadores, Professor Cácio e Diana Colaça. Ele delegado do CRA em Várzea Alegre, ela, coordenadora do IDJ. Um casal formidável.

Na ocasião tivemos a oportunidade de juntamente com colegas como Netinho, Luizinho da Farmácia, Meyrinha, Mazé, Dakson Aquino, Adriana Suaid, entre outros amigos, professores e alunos, debater sobre o tema “Administração na atualidade, desafios e ameaças.

Tema bastante instigante, que nos levou a conhecer histórias de superação, de estratégias, de coragem, de determinação e de resultados de empresários varzealegrenses.

Como graduando em administração, particularmente, me senti lisonjeado com o convite para expor meu pensamento sobre essa área das ciências humanas que me encanta pela sua versatilidade.

A Administração é um universo do conhecimento em constante transformação. É possível unir empirismos com técnicas apuradas e comprovadas cientificamente como geradoras de grandes resultados. Foi exatamente essa visão que o evento nos proporcionou.

Ótimo ouvir testemunhos de pessoas, como nossa elegante Meyre, que saiu da roça e é um sucesso como empresária do ramo de ótica. A história do Luizinho, que de empregado passou a ser dono da farmácia para a qual prestava serviços, do Netinho que viu um nicho de mercado no ramo funerário e hoje comanda o segmento na região, da corajosa professora Mazé, cujo coração falou mais forte, ao ponto de juntar amor e negócios numa química perfeita, e puxando um pouco para meu lado, sem quer aparecer, mais a construção da nossa empresa, Casa & Cia, no ramo de móveis, num quadro social com mais três amigas – Auri, Iris e Chirlene.

Foi um encontro maravilhoso. Como é bom olhar para trás e ver que no caminho percorrido até aqui, já podemos dar exemplos a uma geração que está ávida para descobrir como construir seus sonhos. Que bom olhar para frente com novas perspectivas.

No dia do administrador, o presente foi todo nosso, compartilhado de forma prazerosa com os amigos. Foi, ótimo! Parabéns a todos.


Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...