Lidar com pessoas é sempre tarefa complexa. Envolve
comportamentos e individualidades. Dentro das empresas, lidar com os
colaboradores é grande desafio, especialmente, quando a empresa, geralmente
empresas pequenas e com administração amadora, não têm sua política de trabalho
bem definida.
Às vezes, há confusão de funções, e os colaboradores se
sentem tão donos da situação, que enveredam por criar suas próprias regras,
quase sempre em benefício próprio e em desfavor da empresa.
O erro, nestes casos, quase sempre é da gerência da empresa.
Toda empresa tem que ter sua política de trabalho bem definida, e isso deve ser
claramente apresentado ao colaborador na hora de sua contratação.
Em regra, os três meses de experiência dentro da empresa
serve como período de avaliação para incorporar ou não o colaborador à empresa.
Mas, se você já está com seu time completo e observa uma
série de problemas, tais como: funcionários que não cumprem horários, que falam
mal da empresa e que influenciam até os seus melhores colaboradores para os
desvios de condutas, é hora de repensar sua empresa, sua política de trabalho e
forma de contratação.
Mas, também não precisa sair gritando e batendo boca com os
colaboradores que estão prejudicando seu negócio. Nestes casos, é bom
conversar. Saber realmente o que se passa com o colaborador, se naquele momento
ela passa por problemas pessoais e se tem como, através do diálogo, alinhá-lo
ao sistema de trabalho da empresa. Caso seja mesmo descompromisso, é o momento
de avaliar se sua empresa tem mesmo que manter esse funcionário-problema.
Ao fazer sua constatação, analisando os pontos favoráveis e
contrários, é hora de decidir se ele fica ou se é melhor que saia.
Entenda que sua empresa não é local para paternalismo ou
práticas de caridade. Sua empresa é local de trabalho e da busca de lucros. É
local de boas relações de trabalho e que todos devem estar alinhados com os
objetivos e metas da empresa.
Lembre-se: nada de bater boca com colaborador. Na verdade, a
empresa não demite, é o funcionário, por sua postura diante da
empresa, quem se demite ou se firma na empresa.
Marcos Filho
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