Os relacionamentos humanos, tão necessários ao
desenvolvimento das pessoas e tão fundamental para o progresso das nações,
andam cada vez mais ameaçados.
Já atravessamos muitas gerações – Boomer, Babyboom, X e Y, cada uma com suas características
muito próprias, mas ainda assim, com uma carga voltada para a interação das
pessoas.
Observando essas gerações, percebe-se que passamos por uma
completa transformação de comportamentos sociais e pessoais. Fomos do
conservadorismo Boomer aos avanços tecnológicos apresentados para as gerações x
e y.
E a nova geração, esta que começou no início dos anos 1990,
batizada de geração Z, preocupa por ser adepta de um comportamento
individualista, apressado, imediatista, sem observar as relações de família
como padrão e totalmente conectado, tendo no mundo virtual seu maior espaço.
Uma geração dependente da tecnologia.
Essa geração que está chegando ao mercado de trabalho,
demandará das empresas uma preocupação a mais, já que terão que trabalhar em
equipe, conviver com outras pessoas, resolver conflitos. Elas terão que sair do
isolamento virtual e de suas preferências para o mundo real, convivendo com
outras pessoas, inclusive de outras gerações.
É importante que as empresas estejam preparadas para essa
demanda, pois necessitará desses jovens, que dominam tudo o que é tecnologia,
mas não sabem dominar as inter-relações pessoais.
As empresas precisam abrir as partas para essa geração e
dizer: Bem-vindos ao mundo real, é aqui que vocês começam a descobrir que
precisam uns dos outros para crescer e se desenvolver como agentes de
transformação do mundo.
Marcos Filho
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