quinta-feira, 30 de junho de 2016

Agindo com bom senso

Agindo com bom senso

Como você costuma buscar a solução para os problemas que surgem na sua vida?
Talvez esta pergunta pareça tola, mas o assunto é de extrema importância quando desejamos corrigir o passo e evitar novos tropeços.
O que geralmente acontece, quando desejamos resolver algum problema, é fazer exatamente o caminho mais difícil.
No entanto, como o sucesso da ação depende do meio utilizado ou da estratégia criada para a solução, vale a pena pensar um pouco sobre nossa forma de agir.
Por vezes, nos movimentamos freneticamente para um lado e para o outro, e esquecemos de que movimentos desordenados não nos levarão a lugar nenhum.
Movimentar-se nem sempre significa agir com discernimento.
Comumente confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos as coisas.
A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não significa apressadas.
Quando agimos apressadamente, sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco. Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso.
A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.
Um exemplo pode tornar mais fácil a nossa compreensão.
Se uma cobra venenosa nos morde e inocula seu veneno em nosso corpo, o que fazer?
Uns saem correndo atrás da víbora para matá-la, e acabar de vez com o problema, numa atitude insana de vingança.
Seria essa a decisão acertada?
A movimentação só faria o veneno se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea, piorando as coisas.
No entanto, a ação mais eficaz seria buscar ajuda o mais breve possível, para evitar danos maiores.
Mas nem sempre a ira nos permite agir sensatamente.
Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, geralmente revidamos ou mantemos o efeito do veneno durante dias, meses ou anos...
Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes.
Quando isso acontece, a mágoa vai se tornando cada vez mais viva e mais intensa.
A ação mais acertada, neste caso, não seria tratar de eliminar o veneno de nossa intimidade?
Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não se deixar levar pela emoção.
Quando a emoção governa nossas ações, geralmente o arrependimento surge logo em seguida.
Assim sendo, é importante pensar bem antes de agir para evitar que, em vez de solucionar os problemas, os compliquemos ainda mais.
Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, é melhor sair de cena por alguns instantes, ou deixar que os ânimos se acalmem, antes de qualquer atitude.
Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções definitivas, em vez de piorar as coisas.
*   *   *
Lembre-se de que, em vez de correr atrás da cobra que nos mordeu, é mais racional buscar a solução do problema.
Quando você estiver às voltas com um problema qualquer, lembre-se de que a solução ou a complicação dependerá da sua ação.
Por isso, busque tomar a decisão mais favorável à resolução.
Lembre-se, ainda, de que a pressa nem sempre é boa conselheira e procure agir com sabedoria, que é sinal de bom senso.
Redação do Momento Espírita
Em 19.01.2009.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Férias começará com o Moto Fest Várzea Alegre

Está em organização para os dias 2 e 3 de julho, início das férias, um evento bem diferente para a cidade: O Moto Fest Várzea Alegre.
O Moto Fest Várzea Alegre é organizado por Elves Alencar, do restaurante Galpão. De acordo com ele, os motociclistas e a população de Várzea Alegre poderão apreciar motos potentes e de diversos modelos e marcas.
O Moto Fest Várzea Alegre já tem confirmadas presenças de motociclistas de São Paulo e de vários estados da região Nordeste e é aberto ao público.
Elves Alencar explicou que há em Várzea Alegre um grupo formado por cerca de 20 pessoas que admiram e praticam o motociclismo, e a tendência, é que esse grupo receba novos integrantes a partir deste evento.
Programação do Moto Fets Várzea Alegre:
Dia 2 de julho – 12h às 17h – No Creva – Shows, banho de piscina, mungunzá grátis. Entrada 1 kg de alimento não perecível. A partir das 17h – No Restaurante Galpão – Shows, exposição de motos, produtos e sorteio de brindes.
Dia 3 de julho – Café da manhã e despedida dos motociclistas.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O amor é um comportamento

Todas as pessoas deveriam primeiramente cuidar de si. O mundo seria melhor. Teria como resultado outras pessoas prestando atenção às suas próprias vidas, fazendo julgamentos dos seus próprios atos e avaliando suas próprias ações. 
Assim, seria mais fácil corrigir erros ou tocar para frente mais acertadamente suas ideias, pensamentos e ações. E a coisa é simples, pois se você sabe cuidar de você, certamente saberá cuidar do seu próximo, pois, mais sensivelmente, notará que aquilo que você não quer para você, não desejará ao próximo.
É preciso ser mais humano para não atirar pedras no telhado dos outros, quando não reparamos que o nosso telhado também é de vidro.
Ninguém é forte a vida toda e ninguém acerta o tempo todo. A maioria das pessoas reconhecem erros, mas sentem vergonha de pedir desculpas e ou de perdoar, e mesmo quando perdoam, continuam apontando culpa no outro.
É preciso se despir das arrogâncias e tornar a vida mais fácil, tanto para si, como para o próximo. Afinal, esse caminho que hoje fazemos é de todos nós e nossas ações ecoam na eternidade.
Quando digo cuidar mais de si, não me refiro a fechar-se e esquecer que o próximo precisa de você. Em suma, querer bem a você mesmo, é amar o próximo. E o amor é mais que um sentimento, o amor é um comportamento. Vamos viver o que tiver para viver de forma livre, independente, respeitosa...vamos nos cuidar melhor. 
Marcos Filho

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Desfile de moda plus size em Várzea Alegre

Foi realizado na noite desta quarta-feira, 22, no Buffet Pula Corda, no bairro Juremal, o primeiro desfile de moda plus size de Várzea Alegre.

O desfile foi iniciativa dos estudantes do quarto semestre do curso de administração do Instituto Dom José – IDJ, coordenado na cidade por Diana Colaça.

Segundo Geisilene Souza Nunes, aluna e uma das organizadoras do desfile, mesmo com uma chuva de 11mm, que atrapalhou um pouco, o evento obteve sucesso. Ela explicou que a ideia partiu, quando o professor Jairo Freitas que dar a cadeira de Jogos Empresariais sugeriu que a turma se dividisse em grupos de 5 e montasse uma empresa de Propaganda e Publicidade e que buscasse parcerias e fizesse um evento que a nossa cidade nunca tivesse visto.

Desfile

Participaram do desfile 14 modelos, sendo 4 masculinos e 10 femininos. A loja Criativa, que vem investindo na moda plus size, vestiu todos os modelos. O salão Estilo e Beleza cuidou da maquiagem e cabelos dos modelos.

De acordo com Geisilene, o mercado de moda plus size está crescendo e que há em Várzea Alegre carência no atendimento para esse público.”O objetivo do evento foi chamar atenção dos lojistas da nossa cidade para o segmento plus size que a cada dia vem crescendo em ritmo acelerado, dar uma levantada na auto estima dessa classe plus que é um pouco esquecida”- disse. Ela orientou os empresários do ramo de moda a investirem neste segmento.












terça-feira, 21 de junho de 2016

Várzea e o seu “ladismo” político

Em Várzea Alegre, os eleitores não têm partido político, tem lado político. Isto se configura como verdade absoluta nos 145 anos de fundação do município. Não é sigla política que faz a diferença, é o lado que o político está.
Desde de Tomáz Duarte de Aquino, nosso primeiro prefeito, tendo governado de 1872 a 1880, ainda posto no cargo como intendente, passando pelo poderio das famílias “Correia”, “Diniz”, Sátiro e Costa, o povo de Várzea Alegre tem lado político. A história da “Arena e da Modeba”, reforça com primazia essa tese.
Chegamos à história recente, com a nossa política respirando esses mesmos ares de revanchismo, de ladismo político. É possível dizer que até aumentou essa percepção nas últimas décadas.
A história recente trás nos seus registros os embates entre neófitos na política, mas com a mesma tradição de grupos, como o ocorrido nas disputas entre João Eufrásio Nogueira e João Francisco – leia-se: O grupo de Dr. Pedro Sátiro contra o grupo de Dr. Iran Costa. Depois vieram João Eufrásio e João Siebra, com a mesma tônica dos grupos e teve sequência, sem mudar o roteiro, com as disputas entre Zé Helder e Amarilo, depois Zé Helder e Joãozinho, e agora, mais recente, com Vanderlei e Homero.
É bem verdade que houve tentativas de trégua em alguns momentos dessa história, como uma possível e articulada junção, em 1996, na qual Dr. Pedro e Dr. Iran Costa chegaram a costurar uma aliança para lançar um candidato único. Mas, logo, com as manifestações das lideranças e dos eleitores ladistas, o projeto caiu por terra e o embate dos grupos foi retomado.
Chegamos ao ano de 2016 numa misturada sem precedentes nessa odisseia dos grupos da política tradicionalista da cidade mais feliz do Brasil. Já ouvimos de tudo: Zé Helder e Homero, Homero e Zé Helder...Vanderlei e Homero, Homero e Vanderlei...Dr. Fabrício e João Siebra...candidaturas solitárias e mistas, entre outras propostas para as eleições de 02 de outubro.
A tradicional Rua Major Joaquim Alves, que a história política conseguiu transformar em Rua Deputado Luiz Otacílio Correia, abre todos os dias os debates e a bolsa de apostas para prenunciar como ficará essa situação.
Embora a enxurrada de palpites, há quem aposte que mesmo com a misturada dos nomes propostos, permanecerá a rivalidade dos grupos principais, não importando quem sejam os personagens centrais ou os partidos dessa disputa. É do tipo: Grupo A não vota em grupo B e vice-versa.
Marcos Filho

O Poder do Hábito

Fechando a leitura do livro "O Poder do Hábito - Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios", do jornalista americano e repórter investigativo do New York Time, Charles Duhigg.

São nossos hábitos que conduzem nossas vidas ou somos nós que conduzimos nossos hábitos?

A obra de Charles Duhigg é um estudo de pesquisa profundo sobre a força dos nossos hábitos e do quanto influenciam nossas rotinas pessoais, e consequentemente, no conjunto do tecido social.

O " Loop dos Hábitos" - Deixa, rotina e recompensa, fruto de pesquisa do Massachusetts Institute Of Technology, é a grande sacada do Poder do Hábito.

Diferente do que muitos acreditam, é possível mais facilmente mudar nossos hábitos a partir da identificação desse loop.

Essas mudanças provocam transformações e levam a conquistas de realização pessoal, na sociedade e no ambiente das empresas.

Podemos envolver grandes grupos de pessoas por lutas que mudem o ambiente social. Foi esse o caso de Rosa Parks para o reconhecimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, constantemente violados. Rosa Parks, em 1955, provocou um protesto em Montgomery, que levou boicote aos ônibus da cidade. Naquela época, os assentos dos ônibus eram prioridade para pessoas brancas. O resultado, anos mais tarde, dessa luta que teve como um dos enfrentantes Martín Luther King, mudou o comportamento, os hábitos de uma comunidade e de um país.

Os arraigados hábitos do nadador campeão Michael Phelps, que venceu prova importante mesmo na dificuldade com os óculos tomados de água e sem ter a visão perfeita da piscina e do percurso a seguir. Estava em sua memória o que devia fazer. Era um hábito para ele nadar. Superou a dificuldade.

Mudanças de hábitos que geram lucros para as empresas. Assim foi a investida do executivo da Alcoa, Paul O'Neill, primando por modelos de segurança no trabalho, conquistando rebeldes, os transformando em colaboradores, e avançando com sucesso no mercado financeiro.

Mudanças de hábitos que reconfiguram equipes em crise, formando times de colaboradores, como ocorreu aos funcionários do Rhode Island Hospital.

Mudanças para fazer o novo, antes rejeitado, em um produto de sucesso. Dando a este produto certo ar de habitual, comum. Um toque de velho em algo novo. Formando novos hábitos.

O sucesso da empresa Target, que monitorando hábitos de consumo de clientes vende e lucra muito dinheiro. A Target é capaz de saber o que você quer comprar antes que você o saiba.

Por fim, as dicas para criar novos hábitos. Visualize o loop e identifique a rotina, experimente com recompensas, isole a deixa e tenha um plano. Foi uma ótima leitura. Recomendo. Abraços.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Vencendo desafios

Os desafios que enfrentamos na vida mostram a nossa capacidade de superação ou não. Como o lutador, o desafio está ali, no lado oposto do ringue. E ele vai bater forte. Vai nos botar para beijar a lona, uma...duas...três vezes...

A forma como vencer o desafio está na coragem de se levantar, mostrando que é forte o suficiente para aguentar as pancadas.

É aí que você percebe, que as dores já não surtem tanto efeito e cada vez mais, a cada a ataque, se mantém de pé.

O desafio começa a cansar e os golpes antes fortes, contundentes, já não têm o mesmo vigor. E quanto mais você se fortalece, mais encurrala o desafio. E você começa a bater... chega um momento que ele se entrega.

É interessante notar que tudo depende de você. A coragem de se levantar, a capacidade de receber os ataques e a forma consciente de contra-atacar.

O bom lutador é aquele que espera o golpe do adversário para saber o quanto suporta. Para medir sua potência. O bom lutador, estuda o adversário com métodos científicos, evitando golpes desnecessários e gasto de energia à toa. O bom lutador é aquele que sabe o que faz com as técnicas e ferramentas que lhes estão disponíveis.

Não entre na luta dando socos para todos os lados. Se agir dessa forma, você logo cansará e poderá ser facilmente vencido. Tenha calma, bote a razão no lugar do coração, repense suas técnicas, reveja suas atitudes. Mais tarde saberá que foi mais forte.

Marcos Filho.


domingo, 19 de junho de 2016

Teu anjo

Um mergulho no mar azul dos teus olhos
Tentando alcançar teu coração
Mas teu coração está distante
Não está nos olhos teus

Pelos teus olhos não consegui a meta
Perdido fiquei pois não encontrei caminhos
De como chegar lá e te alcançar
Bem dentro do seu coração

Em alguns momentos te senti perto
Tão próxima que achei que estava na estrada certa
Mas não estava e pelos teus gestos frios
Percebi o quanto realmente estava longe

Ao negar meu sentimento por ti
Mesmo como quem dissesse sim
Reduziste meu conhecimento de mim
Mas não apenas de mim, também de te

Usei o que pude e o que conhecia
Fui ousado, doce, travesso, moleque, menino
Até te mandei flores
Me fiz anjo, mas não te venci

Noto que seu mundo é um universo
Desconhecido, inexplorado ou mal explorado
Mundo fechado que não se permite ao errado
Pois o errado nunca é certo neste teu universo

Fiquei com o sabor dos teus lábios que não tive
Fiquei sem saber a quentura do teu sangue
Não contei as batidas do teu coração
Nem medi o tamanho do teu corpo

Ainda escuto a suavidade da tua voz
E sinto a serenidade nas tuas expressões
Admiro até o teu suspiro
És leve como a brisa e linda como o sol

Quis te ensinar que o coração não peca
E que é preciso errar, às vezes
Errar para se sentir vivo, amando, amado
Ainda sou teu anjo, ainda te quero

Marcos Filho



sexta-feira, 17 de junho de 2016

Na terra do arroz, só a fotografia fica

Várzea Alegre, foi um dos municípios que mais produziu arroz no estado do Ceará. Localizado no Sul do Estado, Várzea Alegre ficou conhecida como “A terra do Arroz”.

Hoje, o título de terra do arroz serve apenas para reverenciar a história dos nossos antepassados.
Ainda é possível encontrar alguns poucos arrozais e agricultores felizes fazendo a colheita. Mas fica no passado, a alegria dos ajuntamentos das famílias e dos amigos no corte e “bater” do arroz, o ensacamento e no transportar do produto para encher os paióis das casas, a grande maioria feito no lombo de animais.

O fotógrafo varzealegrense, Augusto César, se propôs a matar a saudade dos tempos em que o município tinha os campos dourados pelos grãos de arroz.

Como cena rara, Augusto César fotografou o agricultor Francisco Januário do Nascimento, 56, mais conhecido por “Chico Derramado”, colhendo arroz, fruto de uma plantação feita há seis meses, no Sanharol. O Sanharol, até bem recente, era área rural do município de Várzea Alegre, mas foi mais uma comunidade engolida pelo crescimento da cidade e hoje é um bairro populoso.

Em seu depoimento, Chico Derramado lembra que antigamente, o preparo da terra para o plantio era feito totalmente de forma braçal, cabendo ao agricultor destocar a terra, limpar a área e plantar com as covas cavadas com enxadas. “Hoje é tudo muito diferente. A terra é feita com um trator e a plantação é com máquinas”- disse.

A cena fotografada por Augusto César se torna mais rara ao avançar dos anos. A tradição e a cultura, sucumbem ao progresso, e dão lugar ao conhecimento elaborado e à tecnologia.

Hoje, as plantações de arroz, milho e feijão, culturas tradicionais de sequeiro, estão reduzidas, encolhidas entre as capineiras e o gado de leite e corte, que surgem como alternativas ao trabalhador rural varzealegrense para vencer a crise no campo, sustentar as famílias e satisfazer suas necessidades.

E não é por acaso que o agricultor corre para praticar outras atividades camponesas. Esse processo de transição deixa saudades. O homem do campo acena ao que ficou e leva no coração suas raízes, mas precisa realmente mudar.

A realidade é dura. Segundo nos explicou o secretário de Desenvolvimento Agrário e Econômico de Várzea Alegre, André Fiúza, a prática da agricultura, e especialmente, a plantação de arroz, se tornou inviável. Segundo Fiúza, não temos como mecanizar a agricultura do município, pois as plantações acontecem em pequenas áreas de terra. Nas regiões do país, como a região Sul, que produz em grande escala, o processo de produção é todo mecanizado e isso barateia o custo final do produto.
De acordo com André Fiúza, em Várzea Alegre, para o agricultor produzir uma saca de arroz de 60Kg, ele tem um custo de cerca de R$ 65,00 a R$ 70,00. Essa mesma saca de arroz é comercializada ao preço de cerca de R$ 58,00. Prejuízo. Nas regiões que produzem em larga escala, essa mesma produção não chega a R$ 30,00.

Para André Fiúza, além do elevado custo, outro problema que inviabiliza a plantação de arroz é de ordem ambiental, já que exige alto consumo de água e também de herbicidas, sendo este último, responsável pelo empobrecimento do solo.

Mesmo sendo um processo doloroso, quebrando rotinas, mexendo na ordem cultural, embora a resistência de alguns trabalhadores que gostam de trabalhar a terra como no tempo de seus avós e de seus pais, é preciso dizer que as terras não estão abandonadas ou ociosas. Para André Fiúza, o homem do campo tem plantado nessas áreas, de terras férteis e produtivas, frutas, capim e tem explorado a cultura do mel, leiteira e do gado de corte, entre outras. Todas essas atividades se apresentam mais rentáveis para os trabalhadores.

É... o tempo avança na velocidade da luz. Fica a poeira na estrada e nas nossas mentes, a imagem gravada dos homens em meio ao dourado dos arrozais. Essas roças e campos de arrozais, que mais na frente, serão mostrados aos nossos filhos apenas na imortalidade da fotografia.


Marcos Filho.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Concurso de talentos musicais nos 38 anos da Rádio Cultura


Daniel Ribeiro e Camila Bitu, os talentos da promoção Calçada da Fama. Fotos de Laece Oliveira
A Rádio Cultura de Várzea Alegre AM 670, que neste domingo, 05 de junho, comemorou 38 anos de fundação, realizou uma semana de programação especial.

O domingo foi o auge da programação e uma promoção ganhou destaque: “Calçada da Fama. Idealizada pelo radialista da emissora, Nonato Alves, o objetivo da promoção foi garantir espaço para pessoas que gostam de cantar, mas não o fazem de forma profissional, ou seja, não cantam em grupos musicais ou ganham, de alguma forma, renda financeira com a música.

Um total de onze candidatos passou pela Calçada da Fama. O cenário, uma tenda montada na calçada da emissora recebeu crianças, jovens adultos e estilos musicais diversificados; do forró tradicional ao pop rock.

O júri, composto em ampla maioria por nomes já consagrados da música varzealegrense e um representante da direção da emissora, se mostrou exigente. Luiz Moreira, Nonato Sousa, Bruno Siebra, Luiz Moreira e Marcos Filho, apontaram ao final das apresentações, o duelo entre os talentosos Daniel Ribeiro e Camila Bitu. 

Inicialmente, o jovem Daniel havia cantado o sucesso "Enquanto houver razões", da dupla sertaneja Jorge e Matheus e a jovem Camila interpretou a consagrada "Eu só quero um xodó", de Dominguinhos. Os jovens cantores foram para o critério de desempate, escolhendo outras músicas para interpretarem. Daniel Ribeiro defendeu a música da banda COM 22, Dias Atrás, e Camila Bitu, partiu para o romantismo da balada Sozinho, sucesso na voz da Caetano Veloso.


No duelo final, prevaleceu o conjunto da apresentação de Camila Bitu, valendo a ela o prêmio de R$ 500,00. Camila Bitu tem 20 anos, é estudante de Enfermagem, gosta de cantar MPB, sendo uma promessa para a música de qualidade.

A apresentação

A promoção Calçada da Fama, foi conduzida com as apresentações dos comunicadores Nonato Alves, nos estúdios e Batista Jr. e Laece Oliveira, na externa. Os três animaram o público participante e incentivam os concorrentes.

Audiência

A programação especial bateu recorde de audiência nas residências e pela internet, comprovada pela participação frenética do público, por telefone e pelas redes sociais.

FM

A Rádio Cultura de Várzea Alegre foi fundada pelo empresário Raimundo Ferreira e comprada pouco depois de sua inauguração, em 1978, pelo médico e ex-prefeito, Dr. Pedro Sátiro, que continua como proprietário e diretor presidente da emissora. A emissora está em processo de transição para operar em FM.




Você conhece o seu pior inimigo?

Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você - seu ego. "Não é o meu caso", você p...