quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fardo

Eh, gente! Quanto problema vem nos atormentando nesta semana. Começamos mal, com o primeiro assassinato do ano. A vítima foi um jovem empreendedor do Riacho Verde. Não o conhecia, mas ouvi muita gente falando bem do “Galego”. Ele foi assassinado com um tiro na barriga quando tentava impedir que um meliante pegasse a moto de uma amiga. Crime bárbaro. Violência descabida. Até o momento, o elemento que praticou o crime não foi preso e também não sabemos quem é. A polícia investiga o caso. 

E por falar em caso, dois problemas movimentaram a política. O embargo do matadouro pela Semace, na semana passada, lançou resquícios nesta semana. Lá, o prédio é antigo, foi construído em 1978, estava ultrapassado e não suportaria uma vistoria da Semace. Não era novidade que acontecesse, mas ninguém esperava. Agora, vamos esperar que o novo matadouro saia do papel, após mais de 500 dias de obra, sem entrar no mérito da questão. Enquanto isso, os animais serão abatidos no Iguatu. Mas veio também a apreensão de quatro veículos do transporte escolar após blitz comandada pelo Ministério Público. 

Tudo isso gerou também o que pode ser uma solução: Há um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta entre a Prefeitura e o Ministério Público que dá prazo de seis meses para solução destes problemas. As exigências das leis que dormiam sob o beço da própria justiça e nos braços das nossas autoridades acordam. Gritam por solução. Por cumprimento. Muitos podem até reclamar. Mas elas sempre estiveram lá. Agora, como que desperta de um sono profundo, inflamam a todos. Uns as recebem como golpe contra a situação política. A situação política as recebem como problemas que têm que ser resolvidos, mesmo não concordo em 100% do modus operandi com que chegaram. Mas, é fato. 

O Brasil tem mudado para melhor. Precisamos avançar. Também é certo que haverá choques de realidade com mudanças radicais. Aquelas que não passam pelo diálogo. E agora, para entrarmos bem no feriadão. A notícia é que o Dnit cobra seus direitos sobre o trecho urbano da Transamazônica, exigindo que não exista nenhuma construção nas distâncias de quarenta e cinco metros a partir do centro da rodovia, tanto de um lado como para o outro. Se permanecer dessa forma, todas as casas e prédios ao longo das avenidas Vicente Alves Costa e Neném Marinheiro terão que ser demolidos. Estudam o caso de municipalizar o trecho. Acho a solução mais viável por livrar dezenas de varzealegrenses de terrível prejuízo. Agora, bem que podíamos cobrar do Dnit a construção dessa parte da rodovia por fora da área urbana. Seria um contorno e eles teriam um trecho com todos os critérios técnicos exigidos. Diante de tudo isso, gente. Vamos comemorar! A lei chegou! Chegou?!

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