O milho do governo federal chega, mas é pouco. Cerca de 20%
do que fora prometido pela presidente Dilma Roussef aos produtores do Ceará.
As
sementes de milho distribuídas pelo governo alivia a fome dos animais tocados
pela maior seca dos últimos cinquenta anos. Mas, se a burocracia para
transportar o milho do Centro-Oeste do país para o Ceará é grande, na cidade
promete não ser menor. Após discussão sobre a distribuição dos primeiros lotes
de sementes, com fiscalização da Câmara e críticas de alguns vereadores ao
secretário de Agricultura pela forma de distribuição do produto, nesta remessa,
a bola foi passada para a Câmara de Vereadores, que se isenta da responsabilidade.
Aliás, não é esse o papel da Câmara.
Mas, o xis da questão é a pouca quantidade
de milho que chegou. Cada produtor cadastrado no município pode pegar até 15
sacos de milho, só que aí só dá para atender aos cadastrados das letras A a J,
ou então, cinco sacos de milho para cada produtor cadastrado. A burocracia: Deve
haver uma reunião com os produtores, articulada pela secretaria de Agricultura,
Ematerce, Sindicato Rural, com representação da Câmara para decidir sobre o
tema. Há quem defenda o modo de comercialização, que define a venda do produto por ordem de chegada ao balcão da Conab. É discussão demais para pouco milho.
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