sexta-feira, 12 de junho de 2015

Os outros também pensam


O trabalho em equipe é assunto manjado. Todo mundo já falou, ouviu e leu sobre o assunto em algum momento. Dentro das empresas o trabalho em equipe é incentivado quase que diariamente.

Então, se esse é um assunto que todo mundo sabe, falou, ouviu e leu a respeito e que ainda é peça de incentivo quase que diário dentro das empresas, por que escrever mais sobre o tema?

A resposta à indagação acima citada é simples: Quase todos os dias há conflitos entre as equipes, especialmente se não forem bem estruturada e com papéis bem definidos.

Não é difícil encontrar nas equipes pessoas que se “escoram” nas outras, deixando de cumprir com o seu dever. Também não é raro identificar causadores de atritos e pessoas boateiras perpetuando a corrente dos fuxicos e causando intrigas e estragos nas equipes. E também não é difícil notar dentro das equipes aquela pessoa que acha que sabe tudo e, por seus posicionamentos, às vezes errados, diminuem o poder de unidade do grupo.

Só pelo que já foi dito, dá para perceber que são muitos os problemas que afetam o trabalho em equipe e por essa razão o assunto é recorrente.

O desafio para os administradores de empresas é harmonizar as equipes, gerenciar seus problemas, tirando e recolocando pessoas, no objetivo de transformar a empresa em um ambiente positivo e tendo como resultado maiores produtividade e lucratividade.

Equipes de trabalho bem estruturadas funcionam como um só corpo. Não uma pessoa que decide, mas o grupo que decide. Os projetos, os problemas, os rumos a serem tomados são assuntos socializados dentro do grupo, o que permite a tomada de decisões mais acertadas, diminuindo a possibilidade de erros.

Costumo dizer que a forma como as equipes atuam é o reflexo das gerências das empresas. Empresas devem ter hierarquias definidas. Quando falo em hierarquia não me refiro ao “chefe” ou à “pessoa que manda”, mas às pessoas que gerenciam e que são responsáveis pelos setores administrativos das empresas, que devem estar preparadas para administrar os problemas, recebendo as demandas das equipes.

Nas equipes é possível identificar pelo processo de observação, aquelas pessoas que se destacam e que naturalmente são líderes. Essas pessoas, líderes naturais, devem ser empoderadas pelas empresas e se tornarem ponte entre a equipe e as gerências.

Lembre-se também que formar uma equipe eficiente e vencedora exige investimento, principalmente em treinamento.

Também leve em consideração o que os membros das equipes relatam e não se atenha apenas ao que diz aquela pessoa que é líder e que foi empoderada.
Tenha em mente que o grupo representa o todo e um só corpo, portanto, todas as opiniões, como num processo de brainstorming, devem ser levadas em consideração.

Não deixe que sua equipe vire uma tempestade e destrua a sua empresa. Crie no seu ambiente de trabalho as condições para que sua equipe trabalhe como uma tempestade de ideias.

Não esqueça que, embora num cargo de dono ou de gerente da empresa, você também faz parte do grupo e deve andar com o grupo, pensar com o grupo e resolver com o grupo. Não tente agir sozinho. Ninguém sabe tudo. Some e aprenda em grupo. 

Lembre-se: os outros também pensam.

Marcos Filho 


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