Fechando a leitura do livro “Assim Falou Zarutustra”, de um
dos autores mais polêmicos do século XIX, o alemão Friedrich Nietzsche.
Friedrich Nietzsche é um ateu, mesmo sendo filho de um pastor luterano. Em
Assim Falou Zaratustra, deixa clara sua posição contra o cristianismo e a forma
como a religião mais escraviza o ser humano do que o liberta. No entanto, há
quem diga, que de tudo, Friedrich Nietzsche, não perdera a fé em Deus. Havia
alguma crença no Ser superior. Parece mais um sentimento de revolta com as
religiões do que com o próprio Deus.
Fora esse fato, que não me faz descrente
na existência de Deus, ou seja, esse posicionamento de Friedrich Nietzsche não
influencia na minha crença, é interessante conhecer os argumentos do autor para
a superação do homem na busca do super homem. O ser perfeito e dotado de razão.
A leitura é complicada, cheia de parábolas, poesias, melancolia, alegria...
Friedrich Nietzsche é o misto de um poeta e filósofo que tem o homem e a terra
como sua ambição maior.
Ele usou o fundador da religião Persa, Zaratustra ou
Zoroastro, que viveu em 600 a.C, defensor da ideia do Bem e do Mal como
antagônicas e ao mesmo tempo como intrinsecamente ligadas para expressar suas
próprias ideologias.
De certo, muito de positivo há por trás das mensagens
proferidas em parábolas por Zaratustra, entre estas destaco as figuras do
Camelo, do Leão e da Criança. O camelo, sem conhecimento é serviu e a tudo
suporta; O Leão é a rebeldia provocado pelo conhecimento e que proporciona a
busca pela liberdade, e por final, a Criança, pois com o conhecimento adquirido
uma nova vida se inicia.
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