quinta-feira, 23 de abril de 2015

“Assim Falou Zarutustra”

Fechando a leitura do livro “Assim Falou Zarutustra”, de um dos autores mais polêmicos do século XIX, o alemão Friedrich Nietzsche. 

Friedrich Nietzsche é um ateu, mesmo sendo filho de um pastor luterano. Em Assim Falou Zaratustra, deixa clara sua posição contra o cristianismo e a forma como a religião mais escraviza o ser humano do que o liberta. No entanto, há quem diga, que de tudo, Friedrich Nietzsche, não perdera a fé em Deus. Havia alguma crença no Ser superior. Parece mais um sentimento de revolta com as religiões do que com o próprio Deus. 

Fora esse fato, que não me faz descrente na existência de Deus, ou seja, esse posicionamento de Friedrich Nietzsche não influencia na minha crença, é interessante conhecer os argumentos do autor para a superação do homem na busca do super homem. O ser perfeito e dotado de razão. 

A leitura é complicada, cheia de parábolas, poesias, melancolia, alegria... Friedrich Nietzsche é o misto de um poeta e filósofo que tem o homem e a terra como sua ambição maior. 

Ele usou o fundador da religião Persa, Zaratustra ou Zoroastro, que viveu em 600 a.C, defensor da ideia do Bem e do Mal como antagônicas e ao mesmo tempo como intrinsecamente ligadas para expressar suas próprias ideologias. 

De certo, muito de positivo há por trás das mensagens proferidas em parábolas por Zaratustra, entre estas destaco as figuras do Camelo, do Leão e da Criança. O camelo, sem conhecimento é serviu e a tudo suporta; O Leão é a rebeldia provocado pelo conhecimento e que proporciona a busca pela liberdade, e por final, a Criança, pois com o conhecimento adquirido uma nova vida se inicia.

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