quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cesta básica da capital cearense tem 2ª maior alta do País

São Paulo/Fortaleza. Em março, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica da de Fortaleza apresentou alta de 4,23% - o segundo maior avanço do País, atrás apenas de Manaus (4,92%). O reajuste nos preços dos itens básicos acabou fazendo com que o trabalhador, para adquirir os produtos, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 304,59.
As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que informou que, em 2015, a cesta básica de Fortaleza já registrou avanço de 8,63%, além de ter ficado 6,35% mais cara no acumulado dos últimos 12 meses. "Ainda temos uma das cestas mais baratas do País, mas, como possuimos um dos menores rendimentos, a situação fica complicada", afirma a economista do Dieese, Elizama Paiva.
Ela também lembrou que a cesta básica de Fortaleza, levando em conta as 18 cidades pesquisadas pelo Dieese, possui o maior preço da região Nordeste, superando Salvador (R$ 302,97), Recife (R$ 298,60), Natal (R$ 289,21) e João Pessoa (R$ 288,43). "A alta da Capital cearense foi puxada, principalmente, pelo tomate, que avançou 29,93% em março", disse.
Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.186,92, 4,04 vezes mais do que o Mínimo de R$ 788,00.
Variação
No País, o preço da cesta básica de alimentos aumentou em março em 13 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. As maiores altas foram registradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%). As retrações foram registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%), Florianópolis (-0,45%) e Natal (-0,15%).
Registraram alta também: Curitiba (2,36%); Porto Alegre (1,75%); Belém (1,63%); Recife (1,24%); João Pessoa (0,77%); Belo Horizonte (0,44%); Rio de Janeiro (0,39%); Campo Grande (0,38%) e São Paulo (0,13%).
Os produtos que mais subiram nas capitais foram pão francês, café em pó, óleo de soja, banana e tomate. Já o arroz, batata - pesquisada nas regiões Centro-Sul - e a farinha de mandioca - coletada nas regiões Norte e Nordeste - apresentaram retração na maioria das capitais.
Fonte: Diário do Nordeste

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