quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dívidas no comércio recuam em março

O indicador anual de dívidas em atraso com o comércio, divulgado, ontem, registrou a quinta queda consecutiva, ao registrar variação negativa de 0,82%, em março, na comparação com igual mês de 2014. O resultado foi calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). De acordo com os dados apurados, o comércio varejista detém quase a totalidade das pendências devidas ao comércio: 92%, seguido pelo setor do atacado (6%) e pelo comércio de automóveis (2%). O número de dívidas não pagas apresenta tendências distintas dentre as categorias que compõem o comércio varejista.
Embora o comércio tenha a segunda maior participação no número total de dívidas não pagas no Brasil (20,42%), ficando atrás apenas dos bancos (47,71%), nos últimos anos o setor vem perdendo força relativa na comparação com os demais segmentos. Segundo o levantamento, em 2010, por exemplo, o comércio era responsável por mais de um quarto (26,6%) de todas as dívidas em aberto no País. Uma das razões que ajudam a explicar essa mudança, segundo os economistas do SPC Brasil, é a substituição do financiamento próprio das lojas, pelo cartão de crédito bancário.
O segmento que inclui estabelecimentos como supermercados, armazéns, lojas de departamento e variedades registrou alta de 26,85%. Outras categorias que também apresentaram crescimento da inadimplência foram os de artigos culturais, recreativos e esportivos (6,62%), de produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,30%) e de produtos farmacêuticos (2,02%).
Fonte: O Estado

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